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Profissionais desenvolvem e adaptam metais para diversos segmentos e usos industriais. Segundo o Sistema Confea/Crea, o Brasil tem cerca de 5 mil Engenheiros Metalurgistas em atuação

Essencial para todos os setores, o trabalho do Engenheiro Metalurgista é considerado peça chave da economia. É que os profissionais desenvolvem, executam e coordenam projetos de tratamento e de produção de metais e suas ligas para diversos segmentos, transformando esses materiais para usos industriais. São cerca de 5 mil Engenheiros Metalurgistas em atuação no país, segundo dados do Sistema Confea/Crea. Pela importância deles no desenvolvimento da sociedade, os profissionais desta área são lembrados e homenageados neste 10 de abril, Dia do Engenheiro Metalurgista.

Atualmente, os maiores polos de trabalho dos Engenheiros Metalurgistas são nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Mas também há profissionais atuando no Paraná, como o Engenheiro Metalurgista Michel Nunes, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Araucária. Ele explica que os profissionais atuam desde a área de mineração, até a indústria automotiva. “Empresas de óleo e gás, de implementos agrícolas, metalúrgicas e siderúrgicas demandam essa formação. Também é possível a atuação dentro de áreas de pesquisa e desenvolvimento, projetando novas ligas e compósitos”, ressalta Nunes.

Sobre a formação em Engenharia Metalurgica, Nunes destaca que, no país, são apenas 16 instituições de ensino que ofertam a graduação na área - nenhuma no PR. Quanto a atuação deles, são em diversas áreas e segmentos.

 “Os profissionais estão diretamente ligados ao projeto e a inspeção de elementos de pontes, edifícios, chassis e outras peças de veículos automotores, garantindo a confiabilidade e segurança dos usuários. Também encontramos a aplicação em elementos funcionais estéticos, como fachadas e equipamentos eletroeletrônicos. Dentro da área de infraestrutura, a atuação é fundamental em projetos de geradores e anéis de rolamento. Colheitadeiras são produzidas com ligas especiais projetadas pelo Engenheiro Metalurgista. Em suma, o conhecimento deste tipo de profisisonal é encontrado ao longo de toda a cadeia econômica”, afirma.

Durante a pandemia, os Engenheiros Metalurgistas mostraram que são ainda mais versáteis e porque a Engenharia Metalurgica é denominada como base das engenharias. Os profissionais criaram soluções próprias e de qualidade, como fez as profissões da área tecnológica. De acordo com Nunes, a Engenharia Metalúrgica, assim como as demais áreas das Engenharias, deve seguir o caminho de transformação digital e inovação.

“Softwares de simulação já são utilizados em larga escala e aceleram testes e tomadas de decisão. Sistemas de visão e inspeção são desenvolvidos para diversas aplicações, no sentido de maximizar as garantias das estruturas metálicas e aumentar a segurança e qualidade para os usuários. Contudo, as mentes por trás desses avanços devem continuar a ter senso de artesão, que sempre caracterizou o desenvolvimento da metalurgia no mundo ao longo dos anos, buscando realizar experiências em escala e desenvolvendo estudos termomecânicos que possam trazer novos produtos e tecnologias”, finaliza o Engenheiro Metalurgista.

Levantamento da Agência Nacional de Mineração (ANM) aponta que o Brasil é o 9º maior produtor e o 13º exportador mundial do aço e que novos investimentos garantem perspectivas positivas de emprego na área de Engenharia Metalurgica para os próximos 10 anos.

Samara Rosenberger/Asimp

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