Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Especialista fala sobre as características da alteração genética, sobre inclusão e o papel da escola

A Síndrome de Down é definida por uma alteração genética onde ocorre uma terceira cópia do cromossomo 21 em todas as células do organismo. No Brasil, segundo o IBGE, cerca de 45 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência física ou mental. E estima-se que mais de 300 mil tenham Síndrome de Down, que ocorre 1 vez a cada 600 nascimentos.

Segundo Ana Regina Caminha Braga, mestre em Educação, psicopedagoga, especialista em educação especial e em gestão escolar, as principais características dos portadores da síndrome estão nos olhos amendoados, hipotonia muscular, especificidade no desenvolvimento intelectual, podem apresentar um tamanho diferenciado das demais crianças, algumas pessoas com a Síndrome de Down apresentam sobrepeso, dificuldades na saúde, como por exemplo, apresentar a cardiopatia e dificuldades respiratórias.

Para a especialista, o Brasil vem caminhando e rompendo um pouco as barreiras quando o assunto é a inclusão de pessoas com deficiência no meio escolar e social. “Hoje temos leis e políticas públicas que amparam e protegem as pessoas com deficiência, síndrome, transtornos e dificuldades, dando à elas o direito de conviver em sociedade e de estar em sala como qualquer criança” e para isso a nossa luta profissional deve continuar.

Porém, segundo Ana Regina, ainda precisamos evoluir muito, já que tudo que está fora do biótipo pré-estabelecido pela sociedade, ainda causa “estranheza”. Para melhorar ainda mais nesse sentido, a psicopedagoga diz que é preciso que a sociedade tome consciência da sua diversidade, o mundo é para todos e isso deve ser respeitado. “Quanto mais informação, conhecimento e adesão a sociedade tiver, melhor será o processo inclusivo”, comenta.

Já no que se refere ao âmbito escolar, a especialista alerta que tanto professores, quanto as escolas, precisam estar preparados para atender a esses alunos dentro das suas possibilidades e limitações. A equipe pedagógica, deve trabalhar junto com o corpo docente nessa adaptação. “Este trabalho garante a segurança dos profissionais e ainda ajuda toda a equipe a conscientizar os alunos para lidar da melhor maneira possível com esta situação, afinal, todo ser humano deve e precisa ser parte de um grupo”, completa a especialista.

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.