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Coordenadores do movimento visitaram pessoalmente os 21 municípios da 17ª. Regional de Saúde

O Movimento Popular AntiCorrupção “Por Amor a Londrina” (MPAC-PAL) já está com todos os dados dos 21 municípios do âmbito da 17ª. Regional de Saúde, da pesquisa sobre o Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP). A coleta de dados foi feita com visitas in loco nos municípios e terminou em Cambé, na quarta-feira (18), data em que o MPAC-PAL completa 10 anos.

O ITGP é uma iniciativa de nível nacional da Transparência Internacional – Brasil que selecionou nove organizações, entre elas o MAPC-PAL, na avaliação de mais de 200 municípios de oito estados brasileiros. A Transparência Internacional – Brasil, por sua vez, está avaliando as ações do Poder Executivo nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, incluindo também órgãos do Poder Legislativo - o que abrange as 26 assembleias legislativas estaduais, a Câmara Legislativa do Distrito Federal, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Toda a metodologia aplicada nos municípios da Regional foi desenvolvida pela Transparência Internacional – Brasil, que também deu suporte técnico ao MPAC-PAL

Francesca Amaral e Auber Silva Pereira, coordenadores do MPAC-PAL, foram os responsáveis pelas coletas de dados e entrevistas, cada um agindo separadamente para comparação de resultados posteriormente.  “Todos os 21 municípios que vistamos nos receberam com muito acolhimento, respeito e deram uma importância imensa ao ITGP e a Transparência Internacional Brasil. O MPAC-PAL foi recebido por prefeitos, secretários de Administração, secretários de Saúde, controladores, ouvidores e responsáveis pelo Departamento dos Portais de Transparência, entre outros”, diz Francesca. Tudo foi registrado e publicado nas redes sociais do movimento.

Nos próximos passos da pesquisa, os dados serão tabulados e encaminhados às prefeituras com as respectivas notas. Todas terão oportunidade de questionar os resultados e notas obtidas. Ao final do período de recurso, serão encaminhadas às prefeituras a respectiva nota. O ranking total, no entanto, só será conhecido no lançamento nacional do ranking, que deve ocorrer no início do segundo semestre

MPA-PAL

O Movimento Popular AntiCorrupção “Por Amor a Londrina” foi constituído há 10 anos, no dia 18 de maio de 2012, em uma época em que o Município vivia uma grande instabilidade política. As primeiras reuniões do Movimento ocorreram com o objetivo de estabelecer formas efetivas de mobilização da comunidade e apoio ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), órgão este que iniciou todo o processo de investigação acerca dos escândalos políticos da cidade que culminou na cassação do ex-prefeito Homero Barbosa Neto. De lá para cá, vem fiscalizando as administrações municipais, participando ativamente do Conselho Municipal de Transparência e Controle Social e denunciando aos órgãos de controle externos – Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado do Paraná – todas as ações irregulares na administração pública de Londrina.

O fato do MPAC-PAL estar junto com a Transparência Internacional, cuja sede é em Berlim, Alemanha, é um reconhecimento do trabalho que vem fazendo na prevenção e combate à corrupção no Município de Londrina. “É uma honra para o movimento ser uma das nove organizações brasileiras escolhidas pela Transparência Internacional e a única do Paraná para avaliar o Índice de Transparência e Governança Pública nas cidades do âmbito da 17ª. Regional de Saúde. Isso é muito importante para consolidar todo esse trabalho que vem sendo desenvolvido”, explica Francesca.

Transparência Internacional – Brasil

A Transparência Internacional é um movimento global com um mesmo propósito: construir um mundo em que governos, empresas e o cotidiano das pessoas estejam livres da corrupção. Atuamos no Brasil no apoio e mobilização de grupos locais de combate à corrupção, produção de conhecimento, conscientização e comprometimento de empresas e governos com as melhores práticas globais de transparência e integridade, entre outras atividades. A presença global da TI nos permite defender iniciativas e legislações contra a corrupção e que governos e empresas efetivamente se submetam a elas. Nossa rede também significa colaboração e inovação, o que nos dá condições privilegiadas para desenvolver e testar novas soluções anticorrupção.

Telma Elorza/Asimp

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