Presidente Bolsonaro nomeia advogada Londrinense, “prata da casa” para Diretoria Jurídica de Itaipu
A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União, ontem, 6, a advogada Mariana Favoreto Thiele, 38 anos, empregada de carreira de Itaipu, é a nova diretora jurídica da usina binacional. Ela substitui o advogado Cezar Ziliotto, que ficou no cargo durante sete anos e meio. O ato leva a assinatura do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Terceira diretora de toda a história da margem esquerda da usina de Itaipu e quinta “prata da casa” a ser nomeada para um cargo de diretoria, Mariana tem 17 anos de empresa. Ela é o quinto nome escolhido pelo presidente Bolsonaro para compor a equipe do diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna. A Diretoria Executiva de Itaipu é composta por 12 diretores, seis deles brasileiros e outros seis paraguaios.
O primeiro a ser nomeado pelo presidente Bolsonaro foi o general Joaquim Silva e Luna, seguido do almirante Anatalicio Risden Junior, na Diretoria Financeira Executiva, do general Luiz Felipe Carbonell, na Diretoria de Coordenação e do engenheiro Celso Villar Torino, empregado de carreira da Itaipu.
Mariana conta com o apoio irrestrito do diretor-geral brasileiro, que conseguiu emplacar mais um nome em seu quadro.
Posse
A nova diretora jurídica da Itaipu, a advogada Mariana Favoreto Thiele, de 38 anos, diz que a diplomacia e a binacionalidade – presentes desde a criação da empresa – serão as principais linhas de ação, juntamente com a política de austeridade, para comandar os interesses da Itaipu durante a sua gestão. A afirmação foi feita durante sua posse em uma cerimônia no Centro Executivo da empresa, em Foz do Iguaçu (PR).
Participaram da solenidade diretores da Itaipu, empregados das diretorias Jurídica e Geral da empresa, da Fundação Fibra, além do pai da nova diretora, Francisco Favoreto.
Para Mariana, essa linha de ação será fácil de ser levada à frente por causa da natureza de Itaipu, que sempre teve como base a união entre dois povos, a integração e a superação de todos os impasses para erguer a maior hidrelétrica em operação do mundo. “Itaipu foi construída sobre um rio que é comum a dois países. As duas nações criaram a maior usina do mundo, que bate recorde sobre recorde de produção de energia”, disse. E acrescentou: “isso foi uma obra não apenas de engenharia civil, mas uma obra de engenharia jurídica formidável, que levou em conta a realidade de brasileiros e paraguaios.”
Mariana é a terceira mulher a chegar ao cargo de diretora na margem esquerda de Itaipu. Sua nomeação foi publicada ontem pela manhã (6), no Diário Oficial da União, e levou a assinatura do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Para o diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna, a nova diretora jurídica tem grande experiência para assumir o cargo. “Mariana tem bastante tempo de casa, está há 17 anos na empresa, dos quais 16 deles só na área jurídica”, afirmou o diretor-geral. “Ela conhece bem aspectos importantes que dão sustentação aos bons princípios da administração pública – legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência –, seguindo as orientações do governo Bolsonaro.”
Prata da casa reconhecida
Natural de Londrina, Mariana é viúva e tem dois filhos. Ela entrou na Itaipu em 2002. Graduada pela Faculdade de Direito de Curitiba (2002) e pós-graduada em Direito Administrativo (2005), Mariana possui formação em Educação Executiva pela Advanced Management Program (AMP) ESADE Business School (Espanha-2014) e tem MBA em Gestão de Previdência Complementar (FIA/UniAbrapp-2018). É também certificada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA - CPA 20) e Instituto de Certificação Institucional e dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS - Ênfase em Administração e em Investimentos).
Mariana atuou por 16 anos na Diretoria Jurídica da Itaipu, entre 2002 a 2018, nas funções de superintendente e gerente de Licitações e Contratos. Desde abril de 2018, exercia a função de diretora superintendente da Fundação Itaipu Brasil de Previdência Complementar (FIBRA). Recentemente havia sido nomeada como assistente do diretor-geral brasileiro.
Entre suas atividades profissionais, a nova diretora participou do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Comitê de Investimentos da Fundação de Previdência da Fibra, Comitê de Ética da Itaipu e Comitê de Segurança da Informação.
A nova diretora jurídica também integrou a Comissão Julgadora do Concurso de Monografias - Natureza Jurídica da Itaipu, o Comitê de Responsabilidade Socioambiental, da margem esquerda, e comissões específicas de análise e julgamento.
O currículo dela inclui ainda capacitação sobre regulação do Setor Elétrico Brasileiro (2012), de formação para dirigentes e conselheiros de Fundos de Pensão (2010), do Programa Foccus - Eletrobras (2010) e do Programa Líder - Eletrobras (2013), entre outros.
Asimp/Itaipu Binacional
#JornalUniãoLeia também: