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Para Edson Campagnolo, ao confirmar que vai aumentar tributos sobre combustíveis, governo escolhe o caminho mais cômodo para cobrir o rombo em suas contas

 

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, critica a alta de impostos sobre os combustíveis, definida pelo governo federal para cobrir o rombo em suas contas. Para ele, a medida deve comprometer a retomada do crescimento econômico. “Representa mais um aumento no já pesado Custo Brasil, impactando diretamente no setor produtivo e dificultando ainda mais a superação da crise”, afirma. “As empresas estão com suas planilhas de custos no limite e não têm condições de absorver mais esta alta de impostos, que terá que ser repassada ao preço final dos produtos, prejudicando também o consumidor e toda a economia”, acrescenta.

 

Na opinião de Campagnolo, o governo busca o meio mais fácil para tentar alcançar a meta fiscal deste ano, sem adotar medidas que efetivamente controlem o gasto público. “Diante de dificuldades para equilibrar suas finanças, continua sendo mais cômodo para os governos dividir a conta com o consumidor e com o setor produtivo”, diz. “Essa é uma prática recorrente ao longo do tempo, independente de quem ocupa o governo. Escolhe-se o caminho mais fácil para cobrir o rombo, ao invés de se adotarem medidas concretas que aumentem a eficiência da gestão pública e fechem a torneira do gasto desenfreado”, completa o presidente da Fiep.

Asimp/Fiep

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