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 O presidente da Transparência Internacional, José Carlos Ugaz, 57, desembarcou ontem no Brasil com uma agenda que marca mais uma etapa no processo de estabelecimento de uma representação da TI no país. Professor de Direito Penal e procurador ad hoc no caso que levou o ex-presidente peruano Alberto Fujimori à prisão, Ugaz passa por Curitiba, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro nesta que é sua primeira visita ao Brasil como presidente da TI.

José Ugaz se reunirá com diversos setores da sociedade brasileira e os principais objetivos da viagem serão informar sobre a abertura de uma representação da Transparência Internacional no país, apresentar uma proposta estruturada de combate à corrupção no Brasil – a criação de um Sistema Nacional Anticorrupção (SNAc) e discutir a internacionalização da Lava Jato, através da atuação conjunta de órgãos de fiscalização de diferentes países, para investigar e processar também os crimes cometidos no exterior pelas empresas do cartel da Petrobras.

A agenda de Ugaz tem início nesta segunda-feira (27), em Curitiba (PR), com o juiz federal Sergio Moro e o procurador federal Deltan Martinazzo Dallagnol e demais integrantes da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal. Também está incluída nos compromissos da capital paranaense uma visita à redação da Gazeta do Povo, em apoio aos jornalistas que vêm sofrendo o que associações de defesa da liberdade de expressão têm chamado de “assédio judicial”.

No dia seguinte (28), Ugaz terá reuniões, no Supremo Tribunal Federal (STF), e na Procuradoria Geral da República, com o procurador-geral Rodrigo Janot, além de um encontro na Câmara dos Deputados.

Em São Paulo, José Ugaz será recepcionado, na quarta-feira (29), pelo cônsul-geral da Alemanha, e, no dia seguinte, pela manhã, prestará apoio a alunos de escolas públicas paulistas que defendem uma investigação rigorosa no chamado “escândalo da merenda”.

Na capital fluminense, a última etapa da viagem, José Ugaz participa de evento sobre o projeto da Transparência Internacional de instalar no país um Centro de Conhecimento Anticorrupção.

A Transparência Internacional é a principal organização dedicada à luta contra a corrupção no mundo, com 20 anos de atuação, presente em mais de 100 países e com um Secretariado global em Berlim.

A presença global da TI permite que ela defenda iniciativas e legislações internacionais contra a corrupção e que governos e empresas efetivamente se submetam a elas. Sua rede global também significa colaboração e inovação, o que lhe dá condições privilegiadas para desenvolver e testar novas soluções anticorrupção.

informações Assessoria/TI

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