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Mais de 60 anos após a descoberta dos restos mortais de Gufan, indígena que viveu no Centro-Sul do Paraná há 2 mil anos, os moradores de Prudentópolis terão a oportunidade de conhecer de perto seu antepassado por meio das tecnologias de reconstrução digital e realidade virtual. A arqueóloga do Museu Paranaense, Claudia Parellada, fará palestras sobre o tema durante o VIII Festa Nacional do Feijão Preto (Fenafep) que ocorre de 10 a 13 de agosto na cidade.

Gufan pertencia a um povo indígena agricultor, ceramista, que possuía uma engenharia refinada de construções subterrâneas e habitava regiões com matas de Araucária. Claudia explica que os estudos permitiram esclarecer alguns aspectos de sua vida. “Devido às características do sepultamento conseguimos caracterizar que ele possuía um posto alto na hierarquia social, ou seja, provavelmente seria um líder político ou religioso”.

IMERSÃO 3D - Após aliar pesquisas arqueológicas à tecnologia de reconstrução facial 3D, foi possível recriar o rosto do homem Proto-Jê, encontrado em uma escavação feita em 1954 em Estirão Comprido, sítio arqueológico situado em Prudentópolis. O projeto é fruto de uma parceria entre o Museu Paranaense, o designer Cícero Moraes e a empresa curitibana Beenoculus, especializada em realidade virtual.

AEN

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