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O Cine Teatro Padre José Zanelli foi palco de mais um evento emocionante e memorável! Na noite da quinta-feira (11) os 34 anos de história do espaço foram lembrados e celebrados no evento "Memórias de um Diamante". O evento foi assim nomeado porque o teatro é um dos “diamantes” de Ibiporã, que está celebrando este ano seu Jubileu de Diamante, os 75 anos de emancipação política (1947-2022).

Diante uma platéia lotada, o Cine Teatro foi homenageado com fotografias, teatro, depoimentos na tela do cinema, trechos da opereta “Flor de Lótus”, que marcou época em 1958, e depois em 1988 (em sua inauguração), e fechou com a apresentação especial da Big Band de Arapongas.

O evento contou com as presenças do prefeito José Maria Ferreira, da vice, Mari de Sá, do vice-presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Diego Babosa da Fonseca, da secretária de Cultura e Turismo, Lourdes Narcizo, do diretor da SMCT, Marcos Romani, da primeira-dama e presidente de honra da Associação de Proteção à Maternidade, Infância e Família (APMIF), Eliana Eik Borges Ferreira, além de vereadores, secretários municipais, servidores, autoridades religiosas e militares e parentes de pessoas envolvidas com a concepção do projeto e construção do Cine Teatro.

O ex-prefeito Daniel Pelisson, em cuja gestão foi construído o Cine Teatro, e o arquiteto Marcos Pelisson, um dos profissionais responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, foram homenageados pela Administração Municipal. Em sua fala de agradecimento, Daniel Pelisson ressaltou que não obstante todos os desafios, tinha a convicção de que a obra iria frutificar. “Em meu discurso na noite de inauguração, me lembro de ter salientado que não gostaria que este espaço servisse somente a uma elite econômica e cultural, mas que estas portas fossem abertas a toda a população. E eu acho que ao longo desses 34 anos de existência, o Cine Teatro vem cumprindo este mister. Parabenizo e enalteço a todas as administrações que me sucederam por terem valorizado e mantido bem conservado este espaço”, elogiou o ex-prefeito.

Ao receber a placa de homenagem das mãos do prefeito José Maria, Marcos Pelisson a dedicou a toda equipe envolvida com a obra: os também arquitetos Osvaldo Canizares, José Ângelo de Assis e Herbert Keller (in memoriam), à época estagiários da Prefeitura de Ibiporã; Conrado Silva, engenheiro responsável pelo projeto acústico; a  arquiteta Solange Boligian, que contribuiu no detalhamento de equipamentos; e Carlos Cur, do Teatro Guaíra, de Curitiba.

Em seu discurso, o prefeito José Maria destacou que “ao longo de suas mais de três décadas de existência, o Cine Teatro vem cumprindo o seu papel de formar novas lideranças, qualificar novos talentos, e fazer com que a nossa cidade possa expressar o valor de sua cultura, sua gente, por meio da arte e do pensamento.”

Agradecendo ao trabalho de todos os servidores e pessoas que colaboraram com a organização do evento, a secretária Lourdes comentou “que o Cine Teatro Padre José Zanelli é um colecionador de histórias. Nestes 34 anos quantas histórias foram cantadas, dançadas e interpretadas. Quantas emoções sentidas neste palco e nesta plateia...”

Revivendo a "Flor de Lótus"

Para o evento do dia 11 foram confeccionados painéis fotográficos que contam parte da história do Cine Teatro e dispostos logo no jardim de entrada do teatro. No interior, toda a ambientação e o figurino dos alunos da Escola Municipal de Teatro da SMCT, os quais recepcionaram os convidados, remeteram à opereta japonesa “Flor de Lótus”, que marcou as famílias de Ibiporã em dois momentos: primeiro em 1958, quando foi dirigida e adaptada para o português pelo padre italiano José Zanelli (que havia chegado à cidade em 1948) e foi apresentada no Salão Pio XII, ao lado da Igreja Matriz.

São dessa época, por exemplo, as pioneiras Maria Ivone Peretti Bigati e Maria Rossato, que se reapresentaram depois em 1988, na programação de inauguração do Cine Teatro, que teve dois meses de espetáculos. Daí foi uma nova montagem, dirigida por Rossato e pelo padre Bruno Turato, com a participação de músicos da Orquestra Sinfônica da UEL. A direção musical foi de Marcos Pelisson e Ina Rossi Scmidt, e a peça mobilizou as escolas e famílias da cidade na época, sendo encenada por mais de 50 pessoas.

Sob a regência do professor Domingos Santos, da SMCT, e acompanhado pelo professor Alex Rodrigues (teclado) e Néia Teodoro (vocal), um coral formado por algumas mulheres que atuaram na opereta cantaram trechos das músicas da peça no palco. Alunas da Escola Ballet Art, da SMCT, também participaram da apresentação.

O teatro também fez outras duas participações no palco, com a cena “O Colecionador de Histórias”, escrita, dirigida e encenada pelo professor Vradson Castro e pelo aluno Adrian Costa Menezes. E o monólogo, “Memórias de um Diamante”, interpretado pela também aluna do curso de teatro, Joyce Rocha, com texto de Laurisa Narciso e sonoplastia de Xerollen de Souza.

Big Band de Arapongas

Tocando pela primeira vez em Ibiporã, a Big Band de Arapongas fechou com chave de diamante o evento. Sob a regência do maestro Daniel Mugnaini e  coordenação do pianista Allyson Martins da Cunha, o grupo executou um repertório eclético, com clássicos do jazz, trilhas de filmes, samba, pop. Contando atualmente com 19 integrantes, a big band é mantida pela Prefeitura de Arapongas, e vinculada à Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Eventos.

NCPMI

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