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Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) do mês de março aponta redução dos focos do mosquito transmissor da dengue no município

Secretaria Municipal de Saúde/Núcleo de Comunicação Social/PMI

O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) aponta redução dos focos do mosquito transmissor da dengue em Ibiporã. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o segundo LIRAa de 2014 ficou em 2,0% (de cada 100 residências, 2 apresentam focos do mosquito). O primeiro, realizado no início de janeiro, ficou em 3,4%. O índice preconizado pela Organização Mundial de Saúde (PMS) é até 1,0. O levantamento foi realizado em 891 imóveis (5% do total) no período de 11 a 14 de março. “Os dados indicam que as ações de prevenção e combate à dengue têm surtido resultado. Embora seja considerado alto, a situação está sob controle. Por conta das chuvas, historicamente o LIRAa fica um pouco acima do recomendado nesta época do ano”, explica o supervisor geral de Endemias, Diomar Carvalho.

De acordo com Carvalho, quase 100% dos focos encontram-se nas residências. “Somente dois focos do Aedes foram localizados em terrenos baldios. “Muitos negligenciam os cuidados com a dengue, acumulando água no quintal, permitindo, desta forma, o surgimento de criadouros do mosquito", analisa o supervisor. A circulação viral é grande, pois muitos viajaram nas férias e Carnaval e podem ter levado e trazido a doença”, explica Carvalho.

Outro fator preocupante, acrescenta Carvalho, são as fortes chuvas dos últimos dias.  Com o aumento do calor, da umidade e das chuvas de outono, o mosquito da dengue se alastra com facilidade e de forma mais rápida. Os ovos, que já eclodem cheios de novos mosquitos, sobrevivem por 480 dias, mais de um ano, e um mosquito infectado sobrevive entre 25 a 40 dias”, explica o supervisor de Endemias.

Segundo o último levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, Ibiporã registrou desde o início do ano 264 casos notificados, sendo 47 positivos, todos autóctones. A região oeste (Jardim San Rafael, Terra Bonita 1 e 2, Santa Paula) é a que concentra o maior número de casos – 111 notificações, com 39 casos positivos.

No ano passado o município viveu uma epidemia da doença, contabilizando 1581 notificações com 487 casos confirmados de janeiro a dezembro, sendo que os meses de março, abril e maio foram os mais problemáticos.

De nada adianta o poder público se esforçar para combater o mosquito, se a população não exercer de fato a cidadania, cuidando do seu espaço e do entorno de sua casa. "Da mesma forma que a dona de casa tem a preocupação com a faxina dentro da residência deve ter fora. Depois da chuva, é fundamental fiscalizar se tem algum recipiente acumulando água no quintal, como brinquedos, garrafas, pneus, sacos de lixo, vasos de planta, bebedouros dos animais”, orienta Carvalho.

Previna-se contra a dengue
Mantenha seu quintal limpo e sem lixo;
Use repelente;
Não deixe o corpo exposto, use roupas que protejam braços e pernas;
Use inseticida dentro de casa durante o dia, principalmente atrás dos móveis e em cantos escuros;
Instale telas nas janelas para evitar que o mosquito entre;
Mantenha as portas fechadas;
Lave a vasilha de água dos animais pelo menos uma vez por semana com água corrente, bucha e sabão;
Jogue no lixo tudo o que acumula água. Ex.: tampas de garrafas, cascas de ovos, latas, copos descartáveis, plástico de cigarro, etc;
Evite plantas que acumulam água, como as bromélias. Sempre coloque areia nos pratos de todos os vasos de plantas;
Tire folhas, galhos e tudo que possa impedir a passagem da água pelas calhas;
Deixe sempre a caixa d"agua fechada.
#JornalUnião

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