Ibiporã, 74 anos de trabalho,realizações e progresso. Cidade de oportunidades

Destaque no norte do Paraná traz, em sua história, o trabalho de um povo que constrói, no presente, o seu futuro 

Ibiporã, da língua tupi, “Terra Bonita” carrega, em seu nome e em sua história, o trabalho, a coragem e a dedicação de um povo que escolheu firmar-se e desenvolver, com pioneirismo e bravura aquele lugar recém descoberto. Influenciada pela existência de um ribeirão, a escolha do nome deriva deste que, com nascente em Londrina, localiza-se no vale onde está Ibiporã.

As primeiras linhas de sua historia passaram a ser escritas na inauguração da estação ferroviária de madeira, em julho de 1936, na linha da Estrada de Ferro São Paulo-Paraná (EFSPP)–em construção na época–momento em que Ibiporã dava seus primeiros passos, e que projetado pelo engenheiro e fundador Alexandre Gutierrez Beltrão, originava-se o núcleo urbano.

Os pioneiros que lá desembarcavam, encontravam uma terra desabitada de esparsas roças. Nada indicava a passagem do homem pela região e foi na estação ferroviária,local de chegada daqueles que, com coragem e dedicação, se fixavam ali e a desbravavam,formando os espaços desta terra,que além de bonita, abrigava pujança que em breve, seria aparente.

As famílias Pelisson, Maggi, Mártire, Feltrin, Busignani, Botti, Casagrande, Pelizer, Ferrari e Girotto que chegavam a partir de 1933, marcaram o início da formação da cidade.

Já a partir de 1936, o desenvolvimento de Ibiporã, embalado pelo trabalho de cada pioneiro dedicado, deu-se em todas as fases da vida econômica, social e administrativa da povoação. Dava-se início então, a construção das primeiras casas nas proximidades da estação ferroviária. Ibiporã, além dos imigrantes de origem italiana, passaria a receber também, naquela época, árabes, russos, japoneses, portugueses, espanhóis e búlgaros, além de migrantes, provenientes em sua maioria dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Inicialmente como distrito de nome Ibiporã, criado por meio do Decreto-lei Estadual n.º 7.573, de 20/10/1938, pertencia, até então, ao município de Sertanópolis, emancipar-se-ia politicamente sendo elevado à categoria de município, no ano de 1947, por meio da Lei Estadual n.º 2, de e 08 de novembro daquele ano.

Desde o início planejada, Ibiporã tinha, inicialmente, uma área reservada para a cidade de 163 hectares, destes, 62 hectares foram destinados a praças, campo de esportes, ruas, faixas marginais e esplanada da estrada de ferro, grupo escolar, estrada de rodagem, igreja, etc. Os 101 hectares restantes foram divididos, por meio do processo de demarcação, em lotes urbanos, cuja superfície média era de 600m².

Da Praça Pio XII, ao subir de sua escadaria, uma passagem pelo coreto, que tinha de plano de fundo a Igreja Matriz, surgiam novas ruas, bairros, novos espaços, novas moradas, novos povos, escolas, unidades de saúde, parques industriais, empregos, renda, oportunidades reais. Os anos foram se passaram e as máquinas de arroz e os armarinhos transformavam-se em um comércio plural, os grandes lotes rurais e as pequenas chácaras em um núcleo urbano que se estendia, e abraçaria os quatro cantos daquela jovem cidade.

74 anos de história, de evolução e de jornada heroica pelo progresso. Ibiporã completa 74 anos como uma grande família, que se formou por meio de um salto populacional, que de repente, na flor da idade,tem mais de 55.680 habitantes compondo a cidade ainda tão menina.

Com 18 prefeitos em sua história, estando o 19º em exercício de 2021 a 2024, as contribuições destes foram marcantes. Três vezes prefeito de Ibiporã e exercendo seu quarto mandado, o prefeito José Maria Ferreira, em entrevista concedida ao Jornal União, registrou: “Além da emancipação política de Ibiporã, devemos festejar todo o contexto histórico que a permitiu. A dedicação daqueles que formataram um modelo e que juntos, com bravura e pioneirismo permitiram o progresso da cidade que hoje está segura pelas oportunidades que garante, por seus encantos e realizações, também precisa ser celebrado.”

O chefe do Executivo lembrou ainda dos princípios da economia de Ibiporã que contou com o cultivo de tomate, das muitas lavouras de café, preciosos diamantes que compõem a história e o hino do município, e muitas outras ações agrícolas que desdobraram-se e compuseram a pujança advinda do campo, que com o passar dos anos, somaram-se às outras atividades, mas mantiveram a sua rica participação na formação da cidade.

O que antes era campo, em muitos locais, tornou-se cidade, e hoje, graças a atividade rural, o município pode regozijar-se de sua história. Atualmente, ele traz também em suas linhas, a produção industrial, os empregos gerados e seu Produto Interno Bruto (PIB), mensurado em 2009 com o valor aproximado de R$890 milhões e ao final de 2016, de R$2.05 bilhões, momentos que marcaram Ibiporã quando, em 2011, edificou-se na cidade, o primeiro condomínio público empresarial, e em 2015, firmou-se o início da jornada de Ibiporã sua consolidação como polo da industrialização, com a inauguração do Parque Industrial Nenê Favoreto.

 “Ao retomarmos nossas felizes memórias que compõem a história de Ibiporã, comemoramos estes 74 anos. Festejamos tudo isso com respeito ao legado deixado por aqueles que se dedicaram e ainda dedicam-se por esta terra. É de grande alegria podermos viver mais este aniversário da nossa Terra Bonita. 74 anos é uma idade linda, há 74 anos emancipava-nos politicamente, há 74 anos por meio de um povo ordeiro, centrado e trabalhador passávamos a escrever esta bela história que traria, no título e em letras garrafais, o progresso.É de grata satisfação podermos fazer parte desta bonita trajetória de pioneirismo e crescimento constante”, concluiu o prefeito José Maria Ferreira que, com alegria, envio felicitações à família ibiporaense.

NCPMI