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Fundada em 1985 em Bela Vista do Paraíso, Norte do Paraná, a Belagrícola está, hoje, entre as 10 maiores empresas do Agronegócio do país. Atualmente estabelecida em Londrina, a empresa acaba de completar 35 anos e dá mais um grande passo em sua trajetória, anunciando a mudança de sua sede administrativa para o coração da Gleba Palhano, em três andares do prédio corporativo Torre Siena, a poucos metros do endereço que vinha ocupando desde 2014.

A mudança é reflexo do atual momento. Com as normas sanitárias adotadas em função da Pandemia, o uso de tecnologia foi acelerado, facilitando as atividades corporativas da Sede Administrativa. Com isso, os espaços físicos da antiga sede começaram a ficar obsoletos. “Antes recebíamos os colaboradores de nossas 54 filiais para treinamentos e reuniões. Hoje, temos capacidade para fazer isso com bastante competência por meio de plataformas digitais”, informa a diretora de RH da empresa Rebeca Lins.

Segundo ela, a empresa já realiza as reuniões e treinamentos remotamente, chegando a desenvolver atividades reunindo quase 1.200 colaboradores com a mesma eficácia do evento presencial. “Contabilizamos ainda redução de custo, ganho de tempo e mitigamos os riscos de acidentes em função de viagens da maioria da equipe”, sustenta ela. “Sem contar que não se pode fazer mais eventos com muitas pessoas em salas fechadas”, complementa.

Espaço arquitetônico

Os três andares do Torre Siena foram especialmente preparados para receber a equipe da sede administrativa da Belagrícola,  numa nova modalidade de trabalho, que reflete modernidade, interação, inovação.

Nas áreas, os colaboradores não terão mais um lugar fixo para trabalhar, como já acontece em empresas com o mindset de startup. Cada um vai se sentar onde quiser e terá a oportunidade de interagir, cada dia, com um colega de trabalho. “Nós sempre prezamos por essa interação. Já na antiga sede não havia paredes que dividiam diretores, gerências e equipes. Todos trabalham juntos, sem obstáculos que possam dificultar a comunicação”, explica Rebeca.

Investimentos em tecnologia

Para atender a esse novo modelo de negócio, a Belagrícola fez investimentos em tecnologia e infraestrutura de dados, reforçando a possibilidade de volume de dados e migrando informações para nuvem, facilitando o acesso de todos; e também investiu em plataformas de treinamentos para que os gestores possam administrar esse novo modelo de relações. Um ponto importante é o investimento em um sistema de controle de jornada autônoma, que cada colaborador consegue fazer a distância ou online.

Política de Home office e flexibilidade nos horários

Os três andares do edifício Torre Siena oferecem espaços suficientes para receber seus cerca de 190 colaboradores administrativos simultaneamente (dos 1200). Com a pandemia, a empresa constatou que os funcionários responderam muito bem ao home office e a flexibilidade de horário, o que foi reforçado com o resultado da pesquisa Pulse, utilizada para medir o nível de satisfação no ambiente de trabalho, realizada pela consultoria Great Place to Work.

 “A pesquisa mostrou que nossos colaboradores têm interesse em adotar um sistema híbrido, trabalhando alguns dias na sede da empresa e outros dias em suas casas. Para nós é muito importante ouvi-los”, comenta a diretora de RH.

Acompanhando essa tendência, a Belagrícola também desenvolveu uma “Política de Home Office”, estabelecendo regras para o trabalho em casa. Os colaboradores que fizerem a opção pelo modelo híbrido de trabalho receberão uma ajuda de custo para despesas com energia e internet; os que quiserem também receberão uma cadeira ergonômica; notebook, fone de mesa e, se necessário, fone celular. Para isso, terão que optar por trabalhar de casa, pelo menos, duas vezes por semana.

Outro programa adotado pela Belagrícola é o “Viva Mais”, em que os colaboradores têm apoio psicológico, nutricional e físico para 100% dos colaboradores.

O trabalho nas 54 filiais da Belagrícola, que está mais voltado para área comercial, não sofrerá alteração.

Benê Bianchi/Asimp

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