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Em cinco semanas de atividades, ações de conscientização impactaram milhares de pessoas

A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) finalizou o Maio Amarelo com o saldo de milhares de pessoas alcançadas em aproximadamente 158 ações de conscientização, num trabalho que uniu os mais diversos setores da sociedade. As atividades foram realizadas entre 2 de maio e 3 de junho, quando um passeio ciclístico em homenagem ao Dia Mundial da Bicicleta encerrou a programação do mês dedicado ao debate sobre a segurança viária.

Alinhada às atividades promovidas em diversas cidades ao redor do mundo, a campanha conduzida em Londrina contou com iniciativas distribuídas em semanas temáticas focadas em condutores, motociclistas, pedestres e ciclistas. Juntos, eles receberam cerca de 7 mil panfletos educativos e brindes incluindo camisetas, antenas corta-pipa, braçadeiras e coletes refletivos.

Além de dedicar atenção especial aos vários agentes envolvidos no cotidiano das ruas, o calendário de intervenções também incluiu inciativas contra o excesso de velocidade e a combinação entre álcool e direção, apontados como as principais causas de óbito no trânsito. Com bafômetros descartáveis e o etilômetro utilizado em operações oficiais de fiscalização, a CMTU visitou bares e restaurantes para alertar os frequentadores sobre o consumo de bebida ao volante.

A companhia ainda executou a blitze da Lei Seca, juntamente com as forças de segurança, bem como promoveu a readequação, de 60 km/h para 50 km/h, da velocidade máxima permitida nas avenidas Santos Dumont, Juscelino Kubitschek e Tiradentes. Essa medida, que está em sintonia com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para diminuir o número de mortes e de lesões graves no trânsito, entrou em vigor nesta segunda-feira (5), após ampla divulgação.

Na avaliação do diretor-presidente da CMTU, Marcelo Cortez, Londrina teve sucesso em inserir no debate público o tema urgente da violência no trânsito. “Conseguimos levar a mensagem a milhares de londrinenses. Nossa campanha esteve nas ruas por meio de ações diretas de conscientização, mas também estampou ônibus, outdoors, jornais, sites na internet e publicações em mídias sociais, marcou presença em anúncios de TV e rádio, contribuindo para uma tomada de consciência”, analisou.

Para Cortez, a campanha foi exitosa em articular os diversos segmentos da sociedade em prol da paz nas ruas. “Tivemos a importante adesão do prefeito Marcelo Belinati, de secretários municipais, vereadores, representantes das forças de segurança, figuras públicas locais e outras personalidades londrinenses. Participamos de eventos em empresas e também demos apoio a ações de outros órgãos. Tudo para unir forças na defesa da vida”, destacou.

O diretor-presidente ressaltou, contudo, que a efetividade das práticas educativas depende da atitude de cada um e que o poder público, por si só, não é suficiente para acabar com os acidentes e óbitos. “Continuaremos a investir em campanhas de conscientização, na melhoria da sinalização e fiscalização. No entanto, é preciso haver uma mudança de paradigma, de comportamento mesmo. As pessoas precisam entender que a vida é o nosso bem mais precioso”, afirmou.

Programação variada

Durante as cinco semanas de atividades, o Maio Amarelo em Londrina contou com blitze, curso de pilotagem defensiva para motociclistas, intervenções em faixas de segurança na área central e nos bairros, simulação de desencarceramento e apresentações artísticas. Também incluiu trabalhos com idosos, exibição de veículos acidentados em áreas de tráfego intenso e a exposição “Eles escolheram pensar o trânsito”, que faz referência ao tema da campanha, “No trânsito, escolha a vida”, definido pela Resolução nº 980/2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Promovida pela CMTU em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), a mostra esteve aberta à visitação nos shoppings Boulevard e Londrina Norte, expressando em gravuras e mensagens de alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental o que os estudantes desejam para o trânsito.

Campanha

O movimento Maio Amarelo nasceu como resposta a uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que, em março de 2010, definiu o período entre 2011 e 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. De lá para cá, vários países adotaram o mês como referência para o desenvolvimento de iniciativas na área.

NCPML

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