Comissão Especial de Fiscalização da Sanepar promove vistorias nas regiões leste e central de Londrina

Vereadores constataram a resolução de problemas apontados anteriormente, mas encontraram novos pontos onde a Sanepar deixou buracos nas calçadas ou não recompôs a pavimentação

Mais de 40 dias após vistoriarem obras da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) no Centro de Londrina, os três integrantes da comissão especial (CE) criada na Câmara para fiscalizar os serviços da empresa retornaram à região ontem (26). Os vereadores Chavão (Patriota), Mestre Madureira (PP) e Jessicão (PP)  também estiveram em diversos locais da zona leste da cidade. Eles constataram a resolução de problemas apontados anteriormente pela comissão, mas encontraram novos pontos onde a Sanepar deixou buracos nas calçadas ou não recompôs a pavimentação após obras nas redes de água e esgoto.

Na esquina das avenidas Paraná e Rio de Janeiro, no Calçadão, onde a comissão havia verificado, em 15 de março, a falta de reposição das pedras “petit pavê” após obra da Sanepar, os vereadores constataram que a pavimentação foi finalizada. Segundo comerciantes que trabalham no local, as pedras foram colocadas há cerca de 15 dias. Presidente da CE, o vereador Chavão explicou que, conforme o contrato firmado entre o Município e a Sanepar, a companhia teria até três dias úteis após a obra para fazer a recomposição da pavimentação no local. O prazo foi confirmado pela Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação, em resposta a um Pedido de Informações da comissão.Também na região central, os vereadores encontraram novos buracos que foram deixados após a passagem da companhia.

“A comissão esteve de novo na Avenida Paraná com Rio de Janeiro. Constatamos que o serviço foi realizado, graças às cobranças da comissão, junto a pedido de informações ao Executivo. E ali mesmo na área central, na Avenida Paraná com a Rua Hugo Cabral, constatamos mais uma situação da Sanepar. Um buraco que, conforme relatado por comerciantes, está aberto há mais de 15 dias. Então, a comissão vai entrar mais uma vez em contato, fazer pedidos, para que sejam resolvidas essas situações na área central”, explicou Chavão. O vereador reforçou que a Sanepar tem a obrigação contratual de deixar o local da mesma forma em que ele se encontrava antes das obras.

A CE também esteve na Avenida Bandeirantes, perto do Hospital Evangélico, onde há diversos pontos com intervenções da Sanepar, e em diversas ruas centrais, como na Montese, onde segundo comerciantes a companhia finalizou os reparos há uma semana, mas ainda não providenciou a recomposição da pavimentação.

Região Leste

Na Zona Leste de Londrina, a comissão também encontrou problemas. “Na Rua Tremembés tem um morador que está sofrendo há mais de três meses com um buraco dentro da casa dele. Foi arrumado do lado de fora, mas do lado de dentro continua o buraco”, exemplificou o vereador Chavão.

Canal de denúncias

O presidente da CE ressaltou que mensagens sobre buracos feitos para reparos na rede e que continuam abertos ou sobre calçadas e ruas refeitas sem qualidade podem ser enviadas à Comissão Especial de Fiscalização da Sanepar pelo número de WhatsApp (43) 3374-1308. O canal de comunicação recebe reclamações 24 horas por dia e foi criado em 28 de março com o objetivo de centralizar as mensagens que até então eram enviadas por munícipes individualmente para os três vereadores da comissão.

Até o final da tarde da terça-feira (25), quase um mês após o lançamento do número, o grupo havia recebido quase 200 mensagens. As reclamações são consolidadas e analisadas por servidores da Câmara de Londrina, e posteriormente repassadas aos parlamentares, orientando os trabalhos da comissão.

Ao primeiro contato, o usuário recebe uma mensagem padrão, solicitando que envie por escrito: nome completo, número de telefone, endereço do local onde há o problema e uma breve descrição do fato, acompanhada de fotos ou vídeos, se houver. O número de WhatsApp estará disponível para a população até a entrega do relatório final da comissão especial, que tem até 19 de setembro para concluir os trabalhos.

Marcela Campos/Asimp