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O objetivo é estabelecer canais de comunicação mais completos e eficazes com os alunos e pais; áreas pedagógicas e de tecnologia trabalham em conjunto

Levando em conta a necessidade de reconfigurar e aprimorar os moldes do ensino público, devido à nova realidade gerada pela pandemia da Covid-19, a Secretaria Municipal de Educação (SME) está avaliando opções para a escolha de uma plataforma virtual a ser utilizada, em 2021, por toda a rede municipal. Em estágio avançado, as análises vem sendo conduzidas por um grupo de trabalho formado a partir do Seminário de Inovação, um amplo encontro on-line, realizado em setembro, com a participação de representantes de todas as unidades escolares municipais, incluindo diretores, gestores, docentes, técnicos e servidores.

Após a troca de experiências e a apresentação de relatos de escolas municipais que já estão desenvolvendo trabalhos pedagógicos, em 2020, por meio de plataformas educacionais, um diagnóstico foi elaborado pela SME conforme as principais demandas apontadas. Agora, o grupo de trabalho está produzindo um documento completo com base em pesquisas prévias e também nas demonstrações já feitas por representantes de algumas das empresas responsáveis por ferramentas indicadas, mostrando mais sobre o seu funcionamento.

O objetivo é apontar a plataforma educacional que melhor atenda às necessidades pedagógicas dos alunos da rede municipal, a ser utilizada em 2021 como ferramenta de gestão dos processos de ensino, incluindo aulas remotas, bem como na comunicação entre professores e alunos. A iniciativa está sendo organizada com a expectativa de abranger todas as escolas, Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e também os Centros de Educação Infantil (CEIs) filantrópicos conveniados.

Segundo a gerente regional Centro-Leste da SME, Hylceya Palma, que coordena a comissão de trabalho para estudos de novas formas de ensino a serem adotadas pelo Município, as avaliações agregam pesquisas que englobam as áreas pedagógica e tecnológica, possibilitando uma escolha embasada e técnica para a implementação da plataforma que mais se adequa ao perfil, características e necessidades da rede municipal.

Para Palma, a nova realidade da educação no país precisa ter o ensino virtual como um dos pontos essenciais do plano de gestão pedagógica a ser implantado, em qualquer âmbito escolar. “Já é sabido que a pandemia do novo coronavírus obrigou modificações nas formas de abordagem e ensino, o que continuará ocorrendo em 2021. Algumas ferramentas já vem sendo utilizadas na rede municipal em várias ações para a comunicação com pais e alunos durante a pandemia. Porém, com a crescente demanda, a ideia é ter uma plataforma de referência e eficiente para aprimorar estes contatos e permitir um acesso mais fácil a todos, oferecendo ambientes virtuais mais completos para aulas e atendimentos. Assim, as próprias escolas terão também um controle mais adequado de todo o fluxo de ensino”, frisou.

Em fase final de elaboração, o documento deve ser entregue, em breve, para a apreciação inicial da secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes. A comissão responsável por sua produção tem composição democrática e é integrada por 19 membros, entre diretores, professores, coordenadores pedagógicos, gerentes e professores mediadores de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs), analistas de sistema, além de docentes da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Estão representados o ensino infantil e fundamental, entre outros segmentos educacionais.

NCPML

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