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Comissão Especial dos Transportes Públicos também questionou requisitos que podem alterar o valor da tarifa no próximo ano

Vereadores da Comissão Especial dos Transportes Públicos da Câmara Municipal de Londrina participaram, ontem (17), de reunião na Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). O objetivo foi tratar, dentre outros assuntos, dos possíveis impactos do incêndio ocorrido na segunda (15) na garagem da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), quando aproximadamente 50 ônibus foram atingidos pelo fogo. A comissão também questionou requisitos que podem ter impactos no valor da tarifa do próximo ano. Participaram do encontro os vereadores Mara Boca Aberta (Pros), presidente da comissão, e Giovani Mattos (PSC), membro. O grupo é formado ainda por Jessicão (PP), Beto Cambará (Podemos) e Roberto Fú (PDT).

Os parlamentares foram recebidos pelo diretor-presidente da CMTU, Marcelo Cortez; pelo diretor de Transporte da companhia, Wilson de Jesus; e pelo coordenador Operacional de Transporte, Moacir Morais. No encontro, a presidente da comissão especial da Câmara, vereadora Mara Boca Aberta (Pros), externou a preocupação de que as perdas da TCGL acabem sendo cobertas pelos usuários do sistema, a partir do aumento no valor da tarifa de ônibus e da diminuição da frota. A parlamentar afirmou que o contrato de concessão firmado entre o Município e a TCGL prevê, em sua cláusula 12.3, que a destruição, o roubo, o furto e a perda de bens vinculados à concessão são responsabilidades da concessionária e não dão direito ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.

"O presidente da CMTU nos garantiu que neste ano não haverá aumento de tarifa e que o transporte está ocorrendo de forma regular, que o usuário não vai ter prejuízo no seu deslocamento. Estávamos também muito preocupados porque uma cláusula no contrato diz que os ônibus, após dez anos, não podem mais circular. Cerca de 66 veículos da TCGL terão de sair de circulação agora em dezembro. Queremos que isso não prejudique o usuário, que isso seja feito da melhor forma possível para que o usuário não pague esse custo", disse. Segundo documentos obtidos pela comissão, 226 veículos compõem atualmente a frota da TCGL à disposição do serviço de transporte público coletivo.

Ainda segundo a vereadora, a quantidade e as características dos veículos da frota, além da previsão de usuários, serão revistos em dezembro, com a possibilidade de alteração no valor da tarifa para o próximo ano. A presidente da comissão ressaltou que será preciso levar em consideração o provável aumento do número de passageiros. Atualmente, segundo a CMTU, a quantidade média de passageiros corresponde a 62% da média antes da pandemia. "Vão fazer esse estudo agora, em dezembro, com base em 62% dos usuários. Mas a tendência é que esse índice aumente, com a volta dos usuários", afirmou.

Marcela Campos/Asimp

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