Evento orienta empresários de Londrina sobre como economizar na conta de energia com novas regras que valem a partir de 2024
Com expansão do mercado livre de energia, consumidor escolhe de quem comprar energia e pode economizar até 30% na conta.
Na próxima terça, dia 11, às 19h, empresários de Londrina e região poderão tirar suas dúvidas sobre o mercado livre de energia, modelo de contratação sob demanda que permite obter economia de até 30% e confere maior previsibilidade nos gastos com energia.
O evento é organizado pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e será realizado na Casa da Indústria do município, que vai receber uma equipe de especialistas da Copel para explicar como funciona o mercado livre de energia, dar orientações e tirar dúvidas dos clientes que têm interesse em migrar para esse modelo de compra de energia.
Atualmente, o mercado livre de energia é limitado aos clientes atendidos em alta tensão que contratam, no mínimo, 500 quilowatts (kW) de demanda. A partir de 2024 essa limitação deixará de existir e todos os consumidores que são atendidos em alta tensão – que possuem transformador próprio e são conhecidos como grupo A – poderão migrar para o ambiente de contratação livre.
Essa ampliação vai beneficiar pequenas e médias empresas como mercados, padarias, açougues e outros centros comerciais que hoje ainda são atendidos no ambiente de contratação regulada, como a maioria dos clientes.
Economia e mais liberdade para comprar energia
No ambiente livre, vendedores e compradores podem negociar energia elétrica e têm liberdade para definir preço, quantidade a ser adquirida, período de fornecimento e condições de pagamento. Esse sistema se diferencia do mercado tradicional cativo, pelo qual a maioria dos clientes compra energia das distribuidoras.
Os consumidores poderão escolher de quem vão comprar energia, o que torna o mercado mais diversificado e competitivo e leva a uma redução de preços e a um aumento na eficiência das comercializadoras, que vendem energia aos consumidores. Além disso, os preços são pré-definidos em contrato, o que permite que os consumidores possam planejar seus gastos com energia e se proteger de oscilações no custo deste insumo, reajustes do mercado cativo e mudanças das bandeiras tarifárias.
Das 3,2 mil unidades consumidoras industriais no Paraná que já estavam aptas, cerca de 2,8 mil já migraram para o ambiente de contratação livre, o que representa 90% do total. A partir do próximo ano, outras 12.800 unidades consumidoras do Paraná poderão migrar para o mercado livre de energia.
“Esses números demonstram a atratividade e o diferencial competitivo dos preços de energia no mercado livre em relação ao regulado”, ressalta João Acyr Bonat, superintendente de Clientes de Energia da Copel. Ele explica que, com a migração, “os novos consumidores terão a opção de compra no modelo varejista, o qual simplifica as exigências e facilita a participação no mercado livre".
Dalmo Borba/Asimp
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