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Objetivo é estimular o fornecimento gratuito de água para a população e o seu consequente consumo

Ontem (16), o prefeito Marcelo Belinati sancionou uma lei que autoriza o executivo municipal a instalar bebedouros públicos. O projeto de lei que deu origem à nova legislação municipal é de autoria da vereadora Lu Oliveira. A sanção oficial aconteceu no gabinete do prefeito, na sede da prefeitura, com a presença de membros do executivo e da comunidade.

A nova lei autoriza a Prefeitura instalar bebedouros públicos com água potável para atender a comunidade em geral, acessíveis a adultos, crianças, pessoas com deficiência (PcD) e animais. O objetivo é estimular o fornecimento gratuito de água para a população e o seu consequente consumo, com reflexos diretos na qualidade de vida e na saúde de todos.

Os bebedouros públicos serão instalados em locais de fácil visualização, de grande fluxo de pessoas e em pontos turísticos e de lazer da população, como praças, parques, bosques, lagos, calçadão, terminal urbano e outros. Para a instalação e/ou manutenção dos bebedouros poderão ser feitas parcerias com empresas privadas, que atendam às necessidades recorrentes. O modelo ainda será definido pelo município, bem como os locais em que eles serão instalados.

O prefeito Marcelo Belinati destacou que a iniciativa é muito importante, já que o consumo de água proporcionam saúde às pessoas. “Beber bastante água é bom para diminuir o colesterol, melhorar o funcionamento dos órgãos, para baixar a diabetes e a pressão alta, ou seja, faz bem para tudo. A ideia é construirmos uma solução para que possamos colocar bebedouros em espaços públicos, com fácil acesso para a população, principalmente onde há grande fluxo de pessoas e gente se exercitando”, frisou.

O prefeito pediu para que as pessoa ajudem a cuidar dos bebedouros, quando eles forem instalados, e informou que, em breve, será feita uma reunião com representantes do executivo e do legislativo para a definição dos pontos onde os bebedouros serão instalados.

A vereadora Lu Oliveira enfatizou que o incentivo ao consumo de água e da prática de atividades físicas se reflete, automaticamente, na saúde física das pessoas. “Por isso é importante este incentivo também através de bebedouros públicos, pois, muitas vezes, a pessoa está na rua com sede e não tem dinheiro para comprar uma água mineral, que custa caro para algumas pessoas. Então, oferecer gratuitamente água, por meio de bebedouros públicos, que possam atender adultos, crianças, cadeirantes e até animais, se reflete na saúde da cidade”, afirmou.

O projeto conta com parceria da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), que vai inserir de 10 a 30 bebedouros em locais definidos pela município. O gerente-geral da região nordeste do Paraná da Sanepar, Gil Gameiro, contou que a companhia é parceira do projeto por entender que trata-se de uma ação importante para a cidade de Londrina, pois o acesso a água é fundamental para todas as pessoas. “Vamos colaborar, tecnicamente, sobre como executar os dispositivos de acesso, para que sejam o mais abrangente possível para a população, em diversas áreas. Nosso objetivo é que isso seja um instrumento de saúde, de garantia da saúde da população. A Sanepar sempre é parceria da Prefeitura de Londrina e participa com orgulho deste projeto”, expôs.

Entre os presentes na solenidade de sanção da lei, estiveram o vice-prefeito, João Mendonça; o presidente da Fundação de Esportes de Londrina (FEL), Marcelo Oguido; o chefe de Gabinete da Prefeitura, Moacir Sgarioni; além de representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e de diversos conselhos municipais.

Habitação

Durante reunião, a vereadora Lu Oliveira também anunciou que destinou R$ 1 milhão ao Fundo Municipal de Habitação de Londrina, para atender as famílias mais vulneráveis. A definição da destinação dos recursos será feita pela Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) e pela Secretaria Municipal de Governo. “Esse fundo é uma grande conquista para o município de Londrina, pois ele foi criado em 2007 e, desde então, não havia nenhuma dotação orçamentária destinada para o fundo. A cidade de Londrina carece muito de recursos financeiros voltados aos projetos habitacionais. Claro que esse valor não vai resolver a cidade, mas é um primeiro passo, de sair de uma estagnação para uma atividade”, salientou o presidente da Cohab, Luiz Cândido de Oliveira.

Oliveira também informou que, ao longo da administração do prefeito Marcelo Belinati, o município pretende executar alguns projetos, principalmente no Plano Diretor, para arrecadar recursos e dar continuidade à alimentação do Fundo Municipal de Habitação, a fim de atender as famílias mais carentes.

NCPML

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