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Através de um X vermelho na palma da mão, mulheres podem obter ajuda de farmacêuticos e atendentes de farmácia

Para ajudar mais mulheres a enfrentarem a violência que sofrem dentro de casa e buscarem ajuda, a Prefeitura de Londrina e o Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR) reforçam a Campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica, durante o mês de março.

O objetivo é sensibilizar os profissionais de Farmácia que atuam no atendimento ao público, para que eles possam socorrer mulheres que sofram violência doméstica, familiar ou sexual em Londrina. Para isso, o Conselho Regional de Farmácia e a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) estão realizando orientações sobre o assunto.

Segundo a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Liange Doy Fernandes, o vínculo de confiança entre os profissionais e os clientes é um fator importante no momento de buscar ajuda. “Quanto mais pessoas estiverem aptas a auxiliar as vítimas de violência doméstica, mais seguras essas mulheres se sentirão para denunciar e para romper com o ciclo da violência, por isso contamos muito com o apoio dos profissionais de saúde, em especial, dos farmacêuticos e atendentes de farmácia”, disse.

Na página do Instagram do CRF-PR, foram feitas transmissões on-line com a presença da secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Liange Doy Fernandes, da presidente do CRF-PR, Mirian Ramos Fiorentin, e outras convidadas. O Conselho Regional conversou sobre como o isolamento social e o maior tempo de permanência na presença do agressor têm afetado as mulheres e dificultado a realização de denúncias. Por isso, é tão importante capacitar os profissionais das farmácias a ajudarem aquelas que pedem socorro de forma silenciosa.

Além disso, durante todo esse mês, o CRF-PR fará outras orientações aos farmacêuticos e atendentes de farmácias para prepará-los para esses casos. A equipe do CRF-PR divulgará informações sobre a campanhas nas mídias sociais e aproveitam também as datas relacionadas à mulher e à violência para enfatizá-la. “Fazemos lives com a presidente do CRF-PR nas universidades, com as farmácias cadastradas e com a atualização de dados. Também mandamos e-mails para os farmacêuticos para muni-los de informações e para quem aderiu saibam como se posicionar diante desse casos de violência, e para quem ainda não aderiu, possa participar dessa ação tão importante”, explicou a assessora científica do CRF-PR, Maria Augusta Alves Marcondes.

Assim, os profissionais saberão quais ações devem ser tomadas de imediato como, por exemplo, telefonar para a Polícia Militar pelo 190 ou para a Guarda Municipal no 153; falar sobre os serviços existentes na Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica, Sexual e Familiar (REVDFS) de Londrina que podem acolher essas vítimas e seus dependentes menores de idade; e o que o Município oferece a essas mulheres de forma gratuita e acolhedora.

Sinal Vermelho

O Brasil ocupa o 5º lugar no mundo no ranking de violência doméstica. Para ajudar as vítimas a buscarem ajuda, principalmente agora em tempos de pandemia, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) lançaram a campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica. O objetivo principal é oferecer às vítimas um canal silencioso de denúncia, bastando para isso desenhar um X vermelho na palma da mão e mostrá-la para o farmacêutico ou atendente da farmácia. Assim, eles acionarão a Polícia Militar para prestar auxílio à vítima.

Denúncias

As vítimas de violência doméstica, familiar ou sexual podem buscar ajuda através do Disque 180, disque 190 da Polícia Militar do Paraná ou na Central 153 da Guarda Municipal de Londrina. Esses são serviços gratuitos que funcionam 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana e feriados.

NCPML

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