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O evento é promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) e já está com inscrições abertas

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), em parceria com a Cáritas Arquidiocesana de Londrina, realiza nos dias 25 e 26 de outubro o II Encontro sobre Migração e Refúgio: Participação e Construção Comunitária.

Neste ano, o encontro acontece no anfiteatro Cyro Grossi, localizado no Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e busca fomentar as discussões a respeito dos migrantes, refugiados e apátridas por meio de palestras e mesas redondas.

No primeiro dia (25) da programação, das 8h às 17h, será abordado o subtema da participação social e das políticas públicas que promovem a atuação, articulações e atendimento aos refugiados, migrantes, apátridas e suas famílias. Já no segundo dia (26), das 8h às 12h, será discutida a atuação profissional no âmbito do atendimento, promoção, proteção e defesa dos direitos dessas pessoas. A agenda completa do evento será divulgada nos próximos dias.

Aos interessados, as inscrições já estão abertas e podem ser feitas pela plataforma da Escola de Governo, havendo certificação para os participantes.

De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Micali, a primeira edição da atividade, realizada no ano passado, foi um sucesso e contou com a representatividade de migrantes e refugiados, que palestraram e tornaram o encontro ainda mais potente.

Micali também aponta que discutir a migração é crucial para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes que atendam às necessidades dos migrantes e das comunidades receptoras, tendo em vista que a migração é um fenômeno global, com implicações em todo o mundo.

“Ao falar sobre o tema, as pessoas e profissionais de diversas áreas podem se conscientizar sobre as políticas migratórias e os desafios que os migrantes enfrentam em diferentes regiões. E, também, é possível promover o debate para encontrar soluções para problemas mais complexos, como integração, emprego, moradia, educação e acesso aos serviços de saúde”, salienta a secretária.

Neste ano, em Londrina, o Programa Migração, Refúgio e Apátridas atendeu, entre janeiro e o final de setembro, 1.008 pessoas de 46 nacionalidades. Dentre elas, 451 venezuelanos, 248 haitianos, 86 colombianos, 32 cubanos, 23 bengaleses e 12 peruanos.

A coordenadora de gestão do Programa, Taís Paton, conta que o evento é um momento grandioso para estudantes, profissionais e migrantes. Segundo ela, trata-se de uma oportunidade de adquirir novos conhecimentos e trocar experiências sobre temáticas com profissionais de várias áreas que atuam direta ou indiretamente no atendimento e/ou acompanhamento deste público.

“O evento é de suma importância, pois nele é abordado o trabalho desenvolvido por toda a rede da assistência social na questão da migração, refúgio e apatridia no município. Também é uma forma de aproximar toda a rede da assistência social, saúde, educação e justiça para essa temática, que muitos desconhecem e muitas vezes não sabem como realizar um atendimento a esse público”, conta.

Paton afirma que a primeira edição do encontro foi positiva e produtiva, sendo que os interessados puderam conhecer melhor os conceitos e diferenças entre os termos migrante, refugiado e apátrida, o contexto atual e como têm sido realizados os acolhimentos, atendimento e acompanhamento deste público na cidade.

Naquela ocasião, em 2022, também foi apresentado o Programa Migração, Refúgio e Apátridas, primeira iniciativa municipal desse tipo no Paraná. “O Programa realiza a oferta de atendimentos, acompanhamentos e encaminhamentos necessários que envolvam saúde, educação e assistência social, entre outras áreas, buscando sempre referenciar o migrante em nossa rede de serviços”, finaliza a coordenadora da iniciativa.

Luiza Arlindo/NCPML

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