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Estudo com os 100 maiores municípios brasileiros constatou que Londrina é uma cidade melhor para se empreendedor do que 18 capitais brasileiras

O Município de Londrina tem demonstrado cada vez mais sua capacidade de atrair novos negócios e melhorar seu ecossistema para fomentar o empreendedorismo local. Isso pode ser percebido pelos dados do ranking nacional das cidades mais empreendedoras do Brasil, publicado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) em parceria com a Endeavor, na manhã desta quarta-feira (16). Segundo o “Índice de Cidades Empreendedoras 2022”, Londrina é a 17ª cidade mais empreendedora do Brasil entre os 100 maiores municípios brasileiros.

No ranking, das 26 capitais brasileiras, Londrina está à frente de 18 delas, como Recife (PE), Aracaju (SE), Salvador (BA) e Fortaleza (CE). Entre os fatores determinantes que colocaram o Município de Londrina à frente de 83 cidades e como uma das melhores para os empresários e empreendedores estão: o tempo médio gasto com os procedimentos para a abertura de novos negócios; o ambiente transparente, eficiente e sem excessos de burocracia e taxações; e, a criação de estratégias e ações que auxiliam todos os atores envolvidos.

 “É uma grande conquista do prefeito Marcelo Belinati, da Codel e de todos que trabalham pela cidade. Isso demonstra que Londrina tem feito a lição de casa, para elevar a cidade a um patamar de maior relevância no cenário nacional”, declarou presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Ubiratan. “Londrina não tem nada a perder para nenhuma outra grande cidade brasileira, visto que está entre as 20 melhores cidades para se fazer investimento e empreender do Brasil”, completou Ubiratan.

Para o presidente da Federação da Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap) e do Conselho Deliberativo do Sebrae Paraná, Fernando Moraes, Londrina tem se desenvolvido ao longo dos anos e o “Índice de Cidades Empreendedoras”, da Endeavor e da Enap, demonstra que esse trajeto tem sido feito de maneira conjunta e próspera entre o poder público, a sociedade e o empresariado. “O Índice de Cidades Empreendedoras é mais uma prova que temos um ecossistema alinhado entre poder público local, sociedade, instituições e setor produtivo. A implantação do MasterPlan, as iniciativas de retomada, a promoção de negócios, o apoio à inovação e o empreendedorismo dos londrinenses formam um movimento de impacto positivo para o presente e futuro da nossa cidade, o que também irradia para toda a região”, comentou Moraes.

Para o prefeito Marcelo Belinati, o resultado do levantamento da Endeador e da Enap, complementa o ciclo de desenvolvimento que a cidade está vivendo. “No último ano tivemos o maior saldo positivo do Caged dos últimos 10 anos com quase nove mil vagas de trabalho criadas e o nosso PIB teve o maior crescimento do Paraná. Londrina vive um grande momento”, afirmou

Burocracia

Na questão do ambiente regulatório, nos últimos dois anos, Londrina subiu 12 posições, alcançado a 24º lugar. Isso significa dizer que a burocracia existente no ambiente regulatório durante o ciclo de vida de uma empresa (desde sua abertura e liberação de funcionamento até seu fechamento) está diminuindo, facilitando, assim, a vida dos empresários e aumentando a competitiva dos negócios e a atração de novos empreendimentos.

Qualificação da mão de obra

Um dos pontos que Londrina mais se destacou em comparação ao ranking anterior foi quanto à qualificação do capital humano. Há dois anos, a cidade estava em 41º lugar e hoje ocupa a 16ª posição. Aqui, o estudo analisou as características do ensino fundamental, médio, técnico e superior. Para isso, aferiu o acesso à educação, a nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica-Ideb (onde Londrina atingiu a maior nota do Ideb de sua história); o desempenho dos alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); e o número de matriculados no ensino técnico e profissionalizante e de formandos em curso superior. “Índices educacionais elevados são relacionados a investimentos eficientes realizados pela Prefeitura Municipal e pelo Governo do Estado na educação pública dos municípios e estados, tanto em relação ao acesso, como em relação à qualidade”, dizem os organizadores do estudo.

Além disso, os estudiosos da Endeavor e da Enap ressaltam que o progresso tecnológico combina a inovação com o capital humano especializado e não especializado, em que não apenas o nível da educação é importante, mas toda sua composição.

Inovação

Quanto à inovação, o ranking elencou Londrina a 28ª posição nacional. Isso demonstra a importância do estímulo às soluções criativas, tecnológicas e às novas ideias, que o Município tem feito para aumentar a competitiva local. Para se ter uma ideia, entre as 100 cidades analisadas, cerca de 80 não apresentaram infraestrutura tecnológica, 44 não tiveram investimento da FINEP e do BNDES e 29 apesentaram baixíssima proporção de mestres e doutores em C&T. “Ficamos muito satisfeitos com a avaliação, porque eles analisam diversos aspectos como a inovação, o capital humano e a estrutura física da cidade, tudo que está focado no que o prefeito Marcelo Belinati tem buscado para o planejamento e desenvolvimento da cidade, especialmente no MasterPlan, que quer uma Londrina receptiva às pessoas e às empresas”,  disse o secretário de Governo, Alex Canziani.

Acesso ao capital

Outra melhoria elencada no estudo refere-se à facilidade para obter investimentos para os negócios. Nesta categoria, Londrina subiu oito posições, ficando classificada como a 15ª cidade brasileira que mais facilita o acesso ao crédito, seja por meio de operações de crédito concedidas pelo Município, quanto pelo capital poupado per capita e pelo capital de risco. O primeiro caso é realizado por bancos, que podem ser privados ou públicos, na forma de contração de uma dívida pelo empreendedor. O segundo é feito por meio da venda de uma parte do empreendimento através de equity ou ações e o terceiro é a capacidade de investimento medido pela poupança à vista e a prazo, de pessoas físicas e jurídica.

De acordo com o levantamento, São Paulo (SP) é a melhor cidade para se empreender no Brasil, seguida de Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). Entre as capitais brasileiras, além das mencionadas, Vitória, Belo Horizonte, Porto Alegre, Cuiabá e Rio de Janeiro foram as únicas classificadas à frente de Londrina, o que significa que Londrina é uma cidade melhor para se empreendedor do que 18 capitais brasileiras.

Dado a importância desse índice, ele hoje vem sendo utilizado como um instrumento de aferição do empreendedorismo brasileiro para pesquisadores, gestores públicos e estudiosos do assunto. O estudo completo, incluindo anos anteriores, está disponível para a consulta no site da Enap e da Endeavor (clique aqui). A cidade considerada a melhor para se empreender no Brasil é São Paulo, seguida de Florianópolis e de Curitiba. No interior do Estado do Paraná, está à frente de Londrina apenas o Município de Cascavel que foi classificado em 13º lugar.

NCPML

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