Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Durante a sessão ordinária remota de ontem (25), a Câmara Municipal de Londrina realizou evento alusivo ao Maio Amarelo, mês de conscientização sobre a violência no trânsito, instituído pela lei estadual nº 18.624/2015. A solenidade foi realizada por solicitação dos vereadores Nantes (PP), Roberto Fú (PDT), Prof.ª Sonia Gimenez (PSB), Daniele Ziober (PP), Emanoel Gomes (Republicano), Madureira (PTB), Giovani Mattos (PSC) e Prof.ª Flávia Cabral (PTB), através do Requerimento nº 161/2021.

Sergio Dalbem, diretor de trânsito da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), informou que, em Londrina, entre 2014, quando começaram as campanhas do Maio Amarelo, e o ano passado, 601 pessoas morreram no trânsito no município e classificou como pandemia o número de vidas perdidas. “Nós vivemos uma pandemia passageira [de covid-19], mas temos uma pandemia permanente, que são os acidentes de transito. Até porque todo o conceito internacional estabelece que os acidentes de trânsito são previsíveis e evitáveis, ao contrário do que nós temos na pandemia, onde nós temos um vírus, que sabemos da existência dele, mas não sabemos onde ele está, e podemos nos contaminar mais facilmente porque a prevenção é mais difícil”, argumentou.

Dalbem destacou as ações da CMTU realizadas durante o mês, como a entrega de kits educativos sobre a prevenção a acidentes a motoristas e motociclistas. Os pedestres também foram orientados a respeito da travessia com segurança das vias, e os agentes da companhia, com apoio da Guarda Municipal, realizaram campanha para conscientizar sobre o estacionamento em vagas especiais, como as destinadas a idosos e pessoas com deficiência, que exigem credencial do motorista. Durante o mês, CMTU arrecadou 700 quilos de alimentos não-perecíveis, que foram entregues ao projeto social da Capela Divino Espírito Santo, no patrimônio Espírito Santo.

O vereador Santão (PSC), que é policial rodoviário federal, afirmou que campanhas como a do Maio Amarelo contribuem para a redução da violência nas vias. “A fiscalização de trânsito também ajuda, muitas vezes, a permitir que menos acidentes aconteçam”, afirmou. Já o vereador Roberto Fú, um dos autores do convite ao diretor de trânsito da CMTU, reforçou a necessidade de ações de conscientização. “Se o motorista não mudar, dificilmente o trânsito muda, porque o motorista costuma fazer algumas coisas que causam tragédias irreparáveis na vida de sua própria família e de outras pessoas”, destacou.

O vereador Nantes, outro signatário do convite à CMTU, destacou o trabalho realizado pela companhia e indagou sobre da construção de faixas elevadas, ciclofaixas e a implantação da “onda verde”, a abertura sequencial de semáforos. Sergio Dalbem disse que as faixas elevadas reduzem a velocidade dos veículos e melhoram a travessia dos pedestres, por estarem no mesmo nível da calçada, e apresentam melhor custo-benefício, por exemplo, em relação aos radares. Sobre as ciclofaixas, afirmou que as situadas entre os veículos estacionados e a calçada são mais seguras do que as que ficam ao lado do trânsito de automóveis. Sobre a “onda verde”, Dalbem informou que o sistema está em funcionamento nas avenidas Maringá, JK, Higienópolis, entre outras vias, e disse que é preciso que os veículos trafeguem a 40 quilômetros por hora para aproveitarem os semáforos abertos.

Asimp/CML

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.