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Alguns segmentos da economia vêm apresentando uma rápida recuperação em meio à pandemia, pois compreenderam as mudanças de consumo e responderam aos novos desafios. Essa capacidade de resiliência e superação é tema do painel "Um novo olhar para um novo futuro", que será realizado nesta quinta-feira (13), às 19 horas, no Centro de Eventos do Aurora Shopping, com transmissão ao vivo pelo Instagram (@acillondrina e @aurorashoppinglondrina) e pelo Youtube (ACIL Londrina e Aurora Shopping Londrina).

O bate-papo é uma parceria entre a ACIL, Aurora Shopping e Frezarin Eventos, e vai contar com a participação de Fernando Moraes (Móveis Brasília e Vivo), Rubens Augusto (Farmácias Vale Verde), Flávio Meneghetti (Grupo Marajó) e Haroldo Polizel (Integrada Cooperativa Agroindustrial). A mediação será feita por Marco Kumura, diretor de Tecnologia e Inovação da ACIL. Todas as normas de segurança definidas pelos decretos municipais e pela Organização Mundial da Saúde serão seguidas.

O evento marca uma inovação nestes tempos de novas estratégias de comunicação e interação: a inauguração do Estúdio Digital no Aurora Shopping, com estrutura para transmissões ao vivo em alta qualidade e em diversas plataformas, permitindo que qualquer pessoa no mundo tenha acesso ao conteúdo sem necessidade de estar presente no evento. E a ACIL será a primeira a estrear esse novo canal.

 “A nova realidade pede reinvenção e é nesse caminho que estamos seguindo ao buscarmos novas oportunidades de mercado. O Aurora Shopping já dispõe de um dos mais completos espaços para a realização de eventos e passa agora a oferecer a opção digital para atender os clientes com toda a estrutura e tecnologia. Direcionamos nosso foco para suprir uma demanda do momento e dos novos tempos: os eventos a distância, um novo comportamento na rotina das pessoas, empresas e instituições”, diz o superintendente do Aurora Shopping, Marcos Crestani.

O painel

O primeiro painel realizado no Estúdio Digital nesta quinta-feira (13), vai apresentar cases de empresários que se articularam e promoveram inovações em seus negócios para enfrentar os desafios da pandemia com criatividade e agilidade.

Empresário e diretor comercial da rede Móveis Brasília e Vivo, Fernando Moraes explica que é preciso entender os anseios do consumidor: “As pessoas estão trabalhando em casa, comendo em casa e se divertindo em casa. Então elas estão procurando melhorar o computador, a internet, o celular, o fogão, a geladeira, a televisão. Quem trabalha com esses produtos, está indo bem, porque atende à mudança de hábito do consumidor”.

A venda de automóveis, por exemplo, teve um baque inicial, mas depois começou a se recuperar. “A região de Londrina está se mostrando resistente em relação à Covid-19. Eu percorro o Brasil inteiro, e foi uma grata surpresa ver o potencial econômico que a nossa cidade tem para resistir de uma forma menos danosa à recessão que esperamos ser temporária”, comenta Flávio Meneghetti, sócio-fundador do Grupo Marajó e do Consórcio União. Com as medidas tomadas, o desempenho das empresas chega hoje entre 80% a 85% do patamar anterior à pandemia, levando em conta o horário de comércio reduzido e o fechamento aos sábados - considerado o dia mais importante para o segmento.

Até mesmo as farmácias, que parecem lucrar com a pandemia, tiveram que aprender a reagir: “As pessoas estão valorizando mais quem cuida da saúde delas. A gente tem um lema na empresa que é ‘Cuidar das Pessoas’. Nós estávamos com quatro lojas que não iam muito bem. Então fechamos as lojas para reabrir em outro lugar. E, até o fim do ano, queremos abrir outras três lojas. Hoje nós estamos contratando novamente. Se a situação está difícil e você fica parado, a dívida aumenta. Então, com esse dinheiro que vai aumentar sua dívida, inove, invente para ter uma perspectiva de recuperação”, comenta Rubens Augusto, fundador da rede de Farmácias Vale Verde.

Mesmo o agronegócio, cuja potência produtiva é reconhecida internacionalmente, precisou se adaptar. “O agronegócio é uma operação que tem contato, não pode ser totalmente virtual. Isso traz risco para o negócio. Tivemos problemas, no mundo, para manter as fábricas operando em algumas situações, e isso poderia se refletir em toda a cadeia. Mas o agronegócio demonstrou articulação e poder logístico. A cadeia se organizou de uma forma muito rápida, respeitando as orientações da saúde, e os alimentos continuam chegando. O agronegócio aproveitou a oportunidade para ressaltar sua relevância e mostrar como sua cadeia é organizada”, explica Haroldo Polizel, da Cooperativa Integrada.

Asimp/Acil

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