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Sem adesão às medidas restritivas, crescem as chances de atingir o colapso do sistema de saúde

O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, na sexta-feira (26), da reunião e da entrevista coletiva do Comitê de Crise de Londrina realizada na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Na ocasião, foi apresentado o relatório da 17ª Regional de Saúde, com dados epidemiológicos da Covid-19 e situação atual do sistema de saúde da região de Londrina.

O Comitê de Crise é composto por autoridades sanitárias, Ministério Público, e representantes de hospitais públicos e privados. O enfoque da reunião, transmitida ao vivo pelas redes sociais da UEL, foram as medidas aplicadas para conter a transmissão pelo novo coronavírus. Embora Londrina sinalize redução do índice de casos positivados, a procura pelos serviços de saúde se mantém estável.

Questionado sobre um possível endurecimento das medidas restritivas de circulação, o prefeito lembrou que, por ser referência na assistência em saúde a dezenas de outras cidades, Londrina deve acompanhar as determinações instituídas pelo governo estadual.

“A pandemia tem um caráter nacional, estadual, isso é fato. Londrina é referência para 100 cidades da região, o que adianta fechar aqui e deixar tudo aberto? Não resolve. Fizemos várias reuniões entre prefeitos, mas não se chega a um consenso, porque cada um pensa de uma maneira, como um reflexo da sociedade”, citou.

O prefeito lembrou que desde março de 2020 Londrina mantém várias restrições de funcionamento aos serviços não essenciais. No entanto, ainda é grande o número de denúncias e irregularidades, como aglomerações em festas, jogos, entre outras.

“A grande questão são os locais onde as pessoas se reúnem sem máscara. A festa, o churrasco, a confraternização em família. E é extremamente delicado conduzir e reprimir esse tipo de coisa. Só tem um jeito: a consciência das pessoas. Enquanto as pessoas não entenderem que elas têm de cuidar delas mesmas, será difícil”, afirmou.

Para Marcelo, a conscientização de cada pessoa é a única forma de impedir a transmissão, respeitando o uso de máscaras, o distanciamento social e a vacinação. “A responsabilidade é de cada um de nós, de cada cidadão. Se a gente não se cuidar não tem jeito, pode fechar o mundo. Temos que ter união de todos, de todas as esferas de governo, dos hospitais, das entidades representativas do setor produtivo mas, principalmente, da população”, reforçou.

O prefeito admitiu que, de forma estratégica, novas determinações a serem adotadas em caráter podem ser aplicadas no município para frear a circulação do vírus. “As medidas precisam ser efetivas e nós as tomaremos, em conjunto, caso seja necessário, mas dentro de uma estratégia estadual e regional. Londrina recebe e representa 100 cidades, até mais, pois temos pacientes de todo estado. E vamos seguir nessa linha, respeitando os técnicos estaduais. Caso medidas adicionais devam ser tomadas, nós as tomaremos em conjunto com os demais municípios”, disse.

A reunião e entrevista coletiva contou com presença do reitor da UEL, Sérgio de Carvalho; secretário municipal de Saúde, Felippe Machado; promotora de Proteção dos Direitos Humanos e Saúde, Susana Lacerda; a diretora superintendente do Hospital Universitário, Vivian Feijó; e o promotor Otávio Bueno Santos, do Ministério Público Federal.

Compareceram ainda diretores dos hospitais de Londrina; os deputados estaduais Cobra Repórter, Tiago Amaral e Tercílio Turini; e a vereadora Lenir de Assis.

NCPML

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