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Mais de R$ 100 milhões foram investidos no combate ao Coronavírus somando os R$ 22 milhões repassados pelo Governo Federal

No último domingo (7), o prefeito Marcelo Belinati e o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, apresentaram o balanço dos investimentos realizados em Londrina para combater a pandemia gerada pelo novo Coronavírus. Em novos leitos hospitalares foram mais de R$ 60 milhões, além dos quase R$ 40 milhões em recursos humanos, compra de equipamentos, testes, insumos e outros. Total de R$ 100 milhões investidos em Londrina contando com  R$ 22 milhões enviados pelo Governo Federal.

Com esses aportes, Londrina está entre as cidades de porte médio que mais investiram na estruturação para o combate à pandemia no Brasil. “A vacina é o que vai salvar a vida das pessoas, mas, por enquanto, a máscara é a principal forma de proteção da vida e da saúde das pessoas. Na semana passada abrimos mais 100 leitos no Hospital da Zona Sul e eles já foram todos preenchidos. Não há sistema de saúde no mundo que aguenta, se a população não se cuidar”, alertou o prefeito de Londrina.

Para tentar atender a todos, na semana passada, mais 100 leitos foram abertos no Hospital da Zona Sul e foram preenchidos em apenas um dia.

Até a noite de domingo (7), 58 pessoas aguardavam uma vaga em leito hospitalar na macrorregião norte do Paraná (que inclui Londrina, Cambé e Ibiporã, por exemplo), outros 148 na macrorregião noroeste, 234 na macrorregião oeste (Cascavel e Foz do Iguaçu) e 549 na leste (Curitiba). Isto totaliza 989  pacientes paranaenses esperando uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusiva para Covid-19 para serem internados. “A estratégia de combate à pandemia tem que ser regionalizada e de forma estadual, porque os municípios paranaenses estão recebendo pacientes de todas as regiões”, explicou o prefeito Marcelo Belinati.

Investimentos feitos pela Prefeitura

Leitos

Londrina abriu 242 leitos hospitalares para atender a população durante a pandemia. Destes, 30 foram leitos para o atendimento geral, ou seja, de pacientes com doenças diferentes da COVID-19. Os outros 212 foram específicos para o acolhimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) positivado com Coronavírus. Com isso, o Município investiu mais de R$ 60.151.702,22. Deste montante, quase R$ 58 milhões foram específicos para a estruturação de leitos para o tratamento da COVID-19 e os outros R$ 2.394.234,45 para os demais espaços de atendimento aos doentes.

Segundo o secretário de saúde de Londrina, Felippe Machado, a quantidade de leitos ampliada nesse ano representa mais do que a quantidade total que o Hospital Universitário (HU) tinha antes de começar a pandemia no Brasil. Isso porque, parte dos recursos foram aplicados dentro da estrutura física da nova ala do Hospital Universitário. Dessa maneira, o município utilizará toda a estrutura montada, para abrigar a maternidade do HU e outros leitos contendo respirador, oximetro e monitores, que ficarão na cidade mesmo após o término da pandemia.

Insumos

Além de estruturar os leitos, a Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), investiu cerca de R$ 40 milhões em Recursos Humanos, compra de equipamentos médicos, exames e testes, Equipamentos de Proteção Individual para os trabalhadores (EPI), como máscaras, avental médico, luvas, face shields, material de consumo e incentivos aos hospitais.

Profissionais

Para ajudar no atendimento médico-hospitalar, o Município contratou 540 auxiliares de enfermagem, 183 enfermeiros, 107 médicos, 13 técnicos de laboratório e 26 profissionais administrativos, o que somou 867 novas contratações.

Unidades de Saúde

Desde o início da pandemia no município, a Prefeitura de Londrina criou uma rede integrada e específica para atender a população. Das 54 Unidades Básicas de Saúde (UBS) existentes, seis delas foram destinadas especificamente para o atendimento de casos respiratórios e suspeitos de COVID-19. São elas: as UBS do Maria Cecília e Chefe Newton (norte), Bandeirantes (oeste), Vila Ricardo(leste), Guanabara (centro) e Ouro Branco (na região sul). Com dois médicos plantonistas, oferta de diagnóstico e realização de exames para Covid-19, até o momento foi possível acolher 108 mil atendidos que vieram pela procura espontânea e agendados.

UPA Sabará

A Unidade de Pronto Atendimento do Jardim Sabará (UPA) passou a ser referência para os adultos que estivessem com suspeitas ou confirmação da doença e neste um ano de pandemia foram feitos mais 180 mil atendimentos. Já para os pequenos, o ponto de referência tornou-se o Pronto Atendimento Infantil (PAI).

Monitoramento

Outro investimento foi feito na criação de uma Central de Monitoramento para a COVID-19. Desde maio de 2020, quando foi instituída em Londrina, até fevereiro de 2021 já foram atendidas mais de 35 mil chamadas, nas quais com a ajuda do contato telefônico os profissionais de saúde puderam conversar com os doentes positivados para saber como estes estavam, como a doença estava evoluindo e repassando as orientações para o tratamento.

Disque Coronavírus

A Prefeitura também instalou um Disque Coronavírus (0800 400 1234) para ajudar quem tem dúvidas sobre os procedimentos a serem tomados em caso suspeito ou positivo da doença. Essa central de chamadas já ajudou 79.263 vezes durante o período de março de 2020 até fevereiro desde ano. Foram feitas tele consultas, repassados os resultados dos exames laboratoriais e atendimento psicológico.

Assistência Social

Para ajudar não só a saúde física e mental da população, mas também a financeira e social, a Prefeitura de Londrina distribuiu mais de 270 mil cestas básicas de alimento para as famílias em situação de vulnerabilidade. Além dessas, por meio da Secretaria de Educação, foi possível ajudar com mais 120 mil cestas de alimento. O Município também entregou, ao todo, R$ 2.184,00 para 9.300 famílias diferentes durante o período da pandemia.

Números da COVID-19

Assim como nas lives anteriores, o secretário de saúde e o prefeito mostraram os dados atualizados da COVID-19 em Londrina. Nesta semana, a média móvel ficou em 243,1 pessoas infectadas. Até o momento, dos quase 40 mil infectados, 43% tinham entre 20 a 39 anos, outros 33% estavam entre 40 a 59 anos, 15% tinham 60 anos ou mais, 6% eram crianças e adolescentes entre os 10 a 19 anos e 2% tinham até nove anos.  Desse total de contaminados, infelizmente, 733 pessoas vieram a óbito, sendo 83% deles com mais de 60 anos.

Vacina

Até às 21 horas de sábado (6), 5% da população de Londrina já havia tomado a primeira dose da vacina contra o Coronavírus.  Isso significa mais de 31 mil doses aplicadas pela primeira vez e outras 8.057 pessoas já tomaram a segunda dose.  “Se tivéssemos mais doses, poderiam vacinar 15 mil pessoas por dia tranquilamente. Estamos com a agenda aberta para vacinar os profissionais de saúde, trabalhadores de saúde e idosos com mais de 80 anos que fizeram o cadastro e ele foi validado. De quarta (10) até, muito provavelmente, sexta (12), vamos aplicar a segunda dose da vacina em especial daquelas que foram no evento no Ney Braga”, explicou Felippe Machado.

2ª dose da Coronavac

Muitas pessoas estão com dúvidas quanto ao procedimento que deve ser feito para tomar a segunda dose da vacina. Sobre isso, o secretário de saúde explicou a Secretaria de Saúde deve abrir o agendamento para a aplicação da segunda dose da vacina CoronaVac, produzida em parceria com o Instituto Butantan.

Por isso, quem já tomou a primeira dose deste imunizante precisa se atentar ao site da Prefeitura. O endereço eletrônico é o mesmo utilizado para o cadastro na vacinação.  Para acompanhar e agendar o dia e o horário para receber a CoronaVac  clique aqui.  Além disso, a Prefeitura de Londrina deve enviar uma mensagem para o celular dessas pessoas, para lembrá-las de que devem agendar o horário.

NCPML

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