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A Prefeitura intensificou diversas ações que visam combater e evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador de diversas doenças, entre elas a dengue

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou, na quinta-feira (30), o relatório epidemiológico atualizado sobre a situação da dengue em Londrina, além de cuidados individuais, para a população, com o objetivo de evitar a transmissão do vírus da dengue, pelo mosquito Aedes aegypti.

Do início do ano até agora, foram registradas 9.508 notificações relacionadas à dengue, das quais 2.082 estão confirmadas, 2.993 descartadas e 3.874 encontram-se em análise, aguardando o resultado de exames. Londrina também contabiliza cinco óbitos, no período, em decorrência da doença.

O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, informou que a SMS intensificou as vistorias realizadas pelos agentes de Endemias nos bairros onde foi detectado aumento na incidência de casos suspeitos de dengue. “Essas atividades contemplam desde a visita de rotina, com orientações e eliminações de possíveis criadouros do vetor, incluindo a aplicação de inseticida com a UBV pesada, por meio do fumacê”, disse.

Machado lembrou que o Município também prossegue com o mutirão Bota Fora Unidos Contra a Dengue, realizado em parceria com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). Nesta ação é recolhido todo material sem serventia ou que seja capaz de acumular água. A SMS orienta e entrega sacos para a população colocar tudo que possa propiciar o desenvolvimento do vetor para, na data combinada, colocar nas calçadas para que os caminhões da CMTU passem recolhendo os materiais. Neste momento, o Município está finalizando o mutirão no bairro Nossa Senhora da Paz, região oeste.

“Temos que destacar que 99% dos focos encontrados estão nos quintais, dentro de objetos em desuso, que acumulam água da chuva, como vasos de plantas e bebedouros de animais. O vetor transmissor da dengue tem preferência por estar onde tem circulação humana, pois assim ele encontra alimentação (sangue) e local para dar continuidade à sua espécie, fazendo a desova”, salientou o secretário.

Outra atividade intensificada, pela SMS, é a realização dos atendimentos nos casos suspeitos de arboviroses, ou seja, quando uma unidade de saúde notifica um paciente com suspeita de dengue, a sua ficha de notificação chega até a equipe da Endemias, para que assim, rapidamente, o Município enviei uma equipe para fazer a realização do “bloqueio de circulação viral”. Nesta atividade, é feita a busca de outros sintomáticos e a eliminação de possíveis criadouros de vetores, concomitante com a aplicação de inseticida, com o objetivo de que a circulação viral não se estenda.

Dicas

A SMS elaborou três dicas de cuidados individuais, para que a população possa se proteger da picada do Aedes aegypti. A Secretaria esclarece que o mosquito da dengue não nasce contaminado. Para que haja a contaminação, ele precisa picar um indivíduo contaminado. Na sequência, ele pica outra pessoa, transmitindo a doença. Por isso, é muito importante que nas regiões em que já está ocorrendo casos suspeitos ou confirmados de qualquer uma das arboviroses (Dengue, Zika Vírus, Chikungunya e Febre Amarela), cada pessoa realize algumas ações preventivas. Tais como:

– Uso de telas de proteção contra insetos nas portas e janela dos imóveis. A tela deve ser de cor cinza, que reflete menos a luz à noite, para não atrair outros insetos. O tamanho do buraco (bitola) da tela deve ser de 1mm (um milímetro). O uso de telas, bem como de mosquiteiros, a longo prazo é mais vantajoso, por isso deve ser sempre a prevenção de primeira escolha.

– Uso de mosquiteiro. Todas as camas devem ter mosquiteiro. Ele deve ser de microtule ou equivalente com o tamanho do buraco (bitola) de 1mm. Pacientes notificados e/ou positivos para arboviroses devem obrigatoriamente fazer uso desta proteção individual, para não atuarem como transmissores da doença para o Aedes.

– Uso de repelente aplicado ao corpo. O Aedes suga o sangue dos humanos durante o dia, preferencialmente no período da manhã e no final da tarde. A indicação é que o repetente seja aplicado até três vezes ao dia (aplicações extras devem ser feitas somente sob orientação médica). A orientação é aplicar o repelente uma vez no período da manhã, a segunda aplicação após o almoço, e a terceira no final da tarde. Mulheres grávidas e crianças devem procurar orientação de seu médico, para usar o produto. O paciente suspeito ou confirmado com qualquer arbovirose transmitida pelo Aedes precisa estar consciente que ele representa um risco real para as pessoas a sua volta, portanto é imprescindível fazer o uso do repelente.

NCPML

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