Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Órgão tem entre suas finalidades receber denúncias de violências e discriminação contra mulheres e acompanhar execução de políticas públicas

Ontem (24), as vereadoras da Câmara Municipal de Londrina (CML) entregaram à Mesa Executiva minuta de projeto de resolução que institui a Procuradoria Especial da Mulher (PEM) no Legislativo. Presente atualmente em 82 Câmaras Municipais do Paraná, o órgão tem entre suas finalidades receber, examinar e encaminhar às autoridades competentes denúncias de violências e discriminação contra mulheres, assim como fiscalizar e acompanhar a execução de programas do governo municipal voltados à igualdade de gênero.

Conforme o Regimento Interno da CML, projetos que tratem da organização e regulamentação dos serviços da Câmara cabem à Mesa Executiva. Por isso, a entrega do projeto é simbólica e a proposta precisará ser encampada pelos cinco vereadores escolhidos para dirigir o Legislativo. “Durante o período de campanha eleitoral em 2020, estabeleci como uma meta de criar projetos e ações na Câmara de Vereadores para promover a proteção às mulheres vítimas de violência ou em estado de vulnerabilidade. Desde o início do mandato iniciei uma pauta de reuniões e pesquisa sobre a implantação da Procuradoria da Mulher, culminando em uma minuta apresentada nessa Casa de Leis. Um sonho de muitas que se tornará realidade”, afirmou a vereadora Prof.ª Sonia Gimenez (PSB).

A Procuradoria da Mulher será um órgão independente, que contará com o suporte técnico de todos os setores da Câmara. A minuta foi entregue pelas vereadoras Prof.ª Sonia Gimenez, Lenir de Assis (PT), Lu Oliveira (PL), Mara Boca Aberta (Pros) e Prof.ª Flávia Cabral (PTB). A vereadora Daniele Ziober (PP) acompanhou a sessão remotamente e endossou o documento.

Também participaram da entrega Fernanda Viotto, representante da deputada estadual Cristina Silvestre, procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, e Liange Doy Fernandes, secretária municipal de Políticas para Mulheres. “Eu acredito que uma das formas mais carinhosas e democráticas para atender a sociedade londrinense é ouvir. Quanto mais a gente ouve, mais a gente pode ser uma voz mais efetiva, e a Procuradoria da Mulher aqui em Londrina também garantiria a todas as vereadoras aqui presentes (…) que elas não sofram de forma alguma violência política dentro dessa casa, que é tão democrática”, disse Fernandes.

Vinicius Frigeri/Asimp

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.