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O diagnóstico e identificação para o conhecimento das árvores existentes na cidade, assim como os inventários, são de grande importância para tornar efetiva a conservação e para que sejam mantidos seus serviços socioambientais

- sombreamento, purificação do ar, diminuição da temperatura, aumento da permeabilidade do solo, atração de fauna que pode colaborar com o controle de pragas urbanas, entre outros.

Com o intuito de que a população possa saber melhor sobre as árvores da cidade e então cuidar melhor delas, o projeto executado pela Organização Não Governamental de Desenvolvimento e Ambiente (ONDA) identificou desde o ano passado 5576 árvores no Zerão e nos Lagos Igapó I e II.

Todas as espécies arbóreas maiores do que 5 cm de diâmetro à altura do peito (DAP) tiveram suas coordenadas geográficas anotadas, foram identificadas quando possível e caracterizadas. A caracterização consistiu em observar e registrar, por exemplo, a presença de cupins, árvores senescentes propensas a queda, entre outros, auxiliando o controle por parte da SEMA, evitando incidentes com queda de árvores.

Além do Igapó e Zerão, outras áreas verdes da cidade receberam placas nas árvores: zona sul (fundo de vale Roseira), zona norte (lago norte), zona leste (fundo de vale Armindo Guazzi) e zona oeste (fundo de vale do Ruby).

As placas coloridas tem tamanho de 31×20 cm, metálicas e foram inseridas no solo próximo às árvores.

O que tem na placa?

1. Nome popular (em maior destaque);

2. Nome científico;

3. Nacionalidade;

4. Habitat natural;

5. Estado de conservação;

7. Logomarcas da entidade executora do projeto, dos parceiros, da Prefeitura de Londrina (SEMA) e Consemma; 8. QR code direcionando à um site com maiores informações sobre a espécie.

Este QR code é um código de barras bidimensional feito a partir de uma forma de pixels pretos e brancos que, quando descodificado utilizando um smartphone ou um tablet, direciona o usuário à um site específico.

Diversidade

75% das árvores inventariadas são nativas do Brasil. Foram encontradas 190 espécies de 54 famílias botânicas diferentes.

As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae, Myrtaceae, Bignoniaceae e Arecaceae.

No Lago 1, foram amostrados um total de 2381 indivíduos arbóreos.

Foram encontradas 128 espécies de 46 famílias. As três espécies com maior abundância foram o Ipê (Handroanthus sp., Família Bignoniaceae) com 312 indivíduos, seguido pelo Eucalipto (Eucaliptus sp., Família Myrtaceae) com 232 indivíduos e o Abacateiro (Persea americana, Família Lauraceae) com 142 indivíduos.

No Lago 2, foram amostrados um total de 2363 indivíduos arbóreos. Foram encontradas 143 espécies de 44 famílias.

As três espécies com maior abundância foram o Eucalipto (Eucaliptus sp., Família Myrtaceae) com 223 indivíduos, a Pitangueira (Eugenina uniflora, Família Myrtaceae) com 152 indivíduos e o Abacateiro (Persea americana, Família Lauraceae) com 125 indivíduos.

No Zerão, foram amostrados um total de 832 indivíduos arbóreos. Foram encontradas 80 espécies de 32 famílias.

As três espécies com maior abundância foram o Ipê (Handroanthus sp., Família Bignoniaceae) com 108 indivíduos, seguido pela Tipuana (Tipuana tipu, Família Fabaceae) com 60 indivíduos e o Abacateiro (Persea americana, Família Lauraceae) com 45 indivíduos.

Educação Ambiental

Durante o projeto foi realizada uma oficina de identificação com os professores da rede municipal de ensino, de escolas localizadas nas proximidades dos lagos. Na oficina, os professores participaram de atividades com o objetivo de aprender características gerais das árvores que facilitem a sua identificação (tipos de folhas, flores, frutos, entre outros).

Também foram realizadas atividades educativas (oficinas) com os alunos de quatro escolas municipais, com intuito de se obter uma maior conscientização sobre a importância da biodiversidade urbana, dar maior visibilidade aos resultados do projeto e apoiar a aprendizagem dos alunos das escolas participantes.

Participaram 133 alunos e alunas das EM Maria Carmelita Vilela Magalhães, Professor Joaquim Pereira Mendes, Norman Prochet e Maestro Andrea Nuzzi.

PROVERDE

O Programa Municipal de Incentivo ao Verde foi instituído pela Lei Municipal nº 12.330/2015 e conta com recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente (FMMA) para apoiar e incentivar projetos ambientais ligados à conservação do meio ambiente. Em seu segundo edital, patrocinou 12 projetos de instituições sem fins lucrativos investindo R$ 400 mil.

ONDA

A Organização Não Governamental de Desenvolvimento e Ambiente é uma entidade sem fins lucrativos com sede em Londrina-PR.

Foi criada por simpatizantes e usuários do espaço de lazer Luigi Borghesi - mais conhecido como Zerão - e nasceu para representar e desenvolver projetos de meio ambiente, lazer e esporte.

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