Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Paraná soma agora 316 RPPNs em 110 municípios que garantem a preservação de mais de 55 mil hectares. A nova RPPN estadual tem mais de 100 hectares, fica em  Rancho Alegre e abriga árvores como a Peroba e outras espécies nativas.

O Governo do Paraná, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), reconheceu mais uma área de proteção ambiental dentro da categoria de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) estadual. A propriedade de mais de 100 hectares (ha) localizada em Rancho Alegre, no Norte do Estado, foi declarada como RPPN pela Portaria IAT nº 028/2022.

Com isso, o Paraná soma agora 316 RPPNs (entre municipais, estaduais e federais), inseridas em 110 municípios, que preservam, juntas, mais de 55 mil hectares. Trata-se de Unidades de Conservação de domínio privado, ou seja, pertencem a pessoas físicas ou jurídicas e são criadas por iniciativa dos proprietários da terra, que reconhecem o valor ambiental de sua área.

O processo de criação e reconhecimento da RPPN Fazenda Congonhas, de Rancho Alegre, foi assessorado pelo escritório de direito ambiental Pineda e Krahn, em conjunto com a Líder Consultoria Ambiental. O local abriga uma grande área com peroba, árvore nativa inserida na lista de espécies ameaçadas em extinção. A área também tem muitas árvores nativas da região, que são, inclusive, utilizadas para pesquisa das universidades ao redor.

“As RPPNs são importantes instrumentos de conservação da natureza. São locais que preservam a biodiversidade como um todo, cuidando da fauna e da flora existente no Estado”, destaca o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Márcio Nunes.

Conservação

Dentro de uma RPPN deve ser feita a proteção integral dos seus recursos naturais, uma vez que, no Paraná, elas são categorizadas como Unidades de Conservação de Proteção Integral (Decreto 1529/2007).

Também é permitido o uso indireto desses recursos naturais, por meio de atividades como pesquisa científica (com fins conservacionistas), turismo sustentável, educação ambiental, além de ações de restauração ou recuperação ambiental.

O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, ressalta a importância dessa categoria de proteção ambiental. “Preservar o meio ambiente é uma maneira de garantir qualidade de vida às gerações futuras. É uma alegria imensa conseguir reconhecer mais uma área dessas no nosso Estado”, disse.

Roteiro Metodológico

Em 2021, o IAT atualizou a metodologia para elaboração dos planos de manejo das RPPNs estaduais e lançou o Roteiro Metodológico único para elaboração de planos de manejo. Agora, as informações são apresentadas de maneira mais dinâmica e direta, de forma a facilitar o entendimento e a correta gestão das UCs pelos proprietários.

Daniele Iachecen/Asimp

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.