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A Sanepar participou nesta terça-feira (23) dos debates sobre classificação da Bacia do Rio Tibagi, durante reuniões da Câmara Técnica de Acompanhamento do Plano de Bacia e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tibagi, realizadas no Iapar, em Londrina.

De manhã, a Câmara Técnica avaliou que a proposta de classificação dos rios feita pelo Instituto Águas do Paraná deve ser discutida com mais profundidade, uma vez que surgiram questionamentos sobre o enquadramento de pequena parte do Tibagi em classe 4. No Brasil, a classificação dos rios cabe aos comitês de bacias hidrográficas e aos conselhos de recursos hídricos e é um importante instrumento de planejamento.

Durante a tarde, na reunião do Comitê da Bacia, o diretor de gestão de bacias do Instituto Águas do Paraná, Everton Luiz Costa Souza, disse que a proposta apresentada teve a intenção de readequar a classificação dos rios de acordo com a legislação vigente. “Essa discussão vem acontecendo há três anos. E agora surge a necessidade de aprofundá-la e estamos respeitando isso. Vamos obedecer aquilo que o Comitê decidir. E a decisão final ainda será submetida ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos”, disse.

Integrante do Comitê de Bacia e da Câmara Técnica, a Sanepar defende que o enquadramento leve em conta os usos preponderantes da bacia, em conformidade com os critérios técnicos para emissão de outorgas pelo Instituto Águas do Paraná. Durante as reuniões, foi apresentada a situação dos sistemas de esgotamento sanitário operados pela Sanepar na Bacia do Tibagi.

AMPLO DEBATE – O coordenador das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, Saint-Clair Honorato Santos, que também participou da reunião, disse que a classificação da Bacia do Tibagi deve ser amplamente debatida e que ele deverá convocar audiência pública em Curitiba para isso.

O gerente geral da Sanepar na Região Nordeste, Sérgio Bahls, e o gerente geral da Região Sudeste, Antonio Carlos Gerardi, disseram que a Sanepar tem todo interesse em discutir publicamente o enquadramento dos rios e que as estações de tratamento estão abertas para serem conhecidas pela população.

ESGOTO COLETADO É TRATADO – Com extensão de 550 km, o Rio Tibagi atravessa 49 municípios no Paraná. Desses, 34 são atendidos pela Sanepar com abastecimento público. Vinte e três sistemas têm serviço de esgotamento sanitário, com 37 estações de tratamento em operação. Já existem projetos para a implantação de mais oito estações. Em todas elas, o índice de tratamento é de 100% do esgoto coletado.

No último ranking de saneamento divulgado pelo Instituto Trata Brasil, com dados do Ministério das Cidades, as duas principais cidades com sede na Bacia estão entre as dez melhores de todo o país: Londrina, em quarto lugar; Ponta Grossa, em oitavo.

Em Londrina, 91% da população têm acesso à rede coletora de esgoto, com o tratamento de todo esgoto coletado. Desde 2008, a Sanepar em Londrina tem a certificação externa da norma internacional ISO 9001, que padroniza os processos de qualidade na gestão, do rio ao rio. Ou seja, desde a captação para abastecimento até a disposição final dos efluentes do tratamento. Em 2014, as unidades locais da Sanepar foram certificadas internamente com a norma ISO 31000, que faz a gestão dos riscos ambientais. Atualmente, estão sendo investidos R$ 50 milhões na reforma das Estações de Tratamento de Esgoto Norte e Sul.

Em Ponta Grossa, o atendimento com coleta e tratamento de esgoto é de 88% da população. De 2011 até abril de 2015, a Sanepar investiu mais de R$ 38,5 milhões em obras de ampliação e melhorias no sistema de coleta e tratamento de esgoto. Na área de esgoto, foi construída a Estação de Tratamento de Esgoto Santa Bárbara e foram instalados 76,7 km de redes coletoras de esgoto, além de reforços nas estações elevatórias. Também foi ampliada em 30% a maior estação de tratamento de esgoto da cidade, a ETE Verde.

Sanepar - Comunicação Social - Londrina
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