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Objetivo é reduzir a população dos insetos, que têm formado formigueiros grandes em todas as regiões da cidade, causando preocupação

A Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) pretende discutir algumas medidas de controle de formigas em locais públicos com o Departamento de Agronomia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). A medida visa controlar o aumento da população destes insetos, que têm aumentado de forma considerável na cidade. A principal espécie encontrada em Londrina é a saúva Atta sexdens piriventris, conhecida popularmente como saúva limão.

Frequente na região sul, esta espécie faz ninhos grandes e formados por várias câmaras, que podem abrigar de 3 a 5 milhões de formigas no mesmo espaço. Além de atacar as culturas, cortando folhas e ramos, elas podem destruir completamente a planta. Por isso a necessidade de controle da espécie que, em Londrina, tem sido encontrada em todas regiões da cidade, com maior incidência nas regiões oeste e sul, como em fundos de vale. Há formigueiros na cidade que chegam a 1,5 metro de altura.

Na avenida Bento Amaral Monteiro, por exemplo, no jardim Campos Verdes, zona norte da cidade, existe grande concentração delas no canteiro que divide as pistas, chegando a invadir parte da avenida. Os técnicos da Sema estiveram ontem (12) no local, para fazer o controle químico. O resultado da ação deverá ser avaliado na próxima semana.

Segundo o engenheiro agrônomo e diretor Operacional da Sema, Marcus Vinícius Tersariol, na próxima semana deverá ser agendada uma reunião com o Departamento de Agronomia da UEL e Emater para discutir o assunto. “Temos feito o controle químico com isca formicida, mas queremos avaliar outras formas de controle da espécie, para tentar reduzir a população destas formigas”, contou.

Tersariol informou que recentemente a Sema concluiu uma licitação para aquisição de cinco mil quilos de isca formicida, que deve chegar em breve no município, e já vai preparar outro processo licitatório, para adquirir mais dez mil quilos. “Pretendemos fazer uma varredura na cidade, para aplicar a isca, que visa a eliminação da formiga rainha. Estamos planejando uma ação efetiva geral, pois o produto tem que ser aplicado de forma correta e na medida certa, para não haver resistência e, consequentemente, não ter a eficácia desejada”, explicou.

Dayane Albuquerque/NC/PML

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