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O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado neste mês em Tamarana pelo setor de Combate a Endemias da Secretaria municipal de Saúde apontou um dado alarmante. De acordo com informações coletadas em 241 imóveis da área urbana, o LIRAa está em 11,2%. Ou seja, de cada 100 imóveis da cidade, cerca de 11 estão com focos do mosquito Aedes aegypti – que, além da dengue, transmite chikungunya e zika.

O último levantamento, em novembro de 2019, havia contabilizado um índice de 3,3%. O quadro de alto risco de infestação faz autoridades da Saúde do município reforçarem o alerta aos moradores: as ações de combate à dengue são de responsabilidade coletiva e têm de ser redobradas.

"Lembrando que esse mosquito pode voar até 300 metros. Ele nasce em um local e vai para outro distante dali. O que está no quintal do vizinho pode vir para a minha casa. Então, é um trabalho coletivo. Todo mundo tem que colaborar", cobrou o coordenador municipal de Combate a Endemias, Guilherme Garcia.

A região que vai do cruzamento das ruas Ancião Vicente Sutil de Oliveira e Procópio Severino da Silva até as proximidades do Residencial Cristo Rei concentrou o maior número de criadouros localizados pelo LIRAa. Entretanto, Garcia frisou que as equipes identificaram focos em todos os setores zona urbana. Ao todo, haviam larvas em 27 dos 241 imóveis pesquisados.

"Os cuidados, todo mundo já sabe. É ver a vasilha do cachorro, juntar o lixo para a coleta levar, não deixar baldes, pneus e outros materiais no quintal que possam acumular água da chuva, fazer a limpeza das calhas, limpar e vedar bem a caixa d'água para o mosquito não pôr ovos lá", exemplificou ele.

Ações em andamento

"A gente não para nessa luta, principalmente no verão. Vamos atrás dos responsáveis pelos imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito para entregar uma notificação para essas pessoas", afirmou o coordenador. Ainda conforme Garcia, proprietários que foram notificados anteriormente voltarão a ser visitados para que informem se resolveram o problema.

Agentes comunitários de saúde têm auxiliado a equipe de Combate a Endemias. Além disso, assim que o ano letivo começar, o alerta será dado em sala de aula para todos os estudantes da cidade. Também deve haver nova reunião do comitê que abrange poder público e sociedade para definir mais ações de combate à dengue.

Casos de dengue

Segundo a Secretaria municipal de Saúde, Tamarana já tem cinco casos suspeitos de dengue em 2020. Exames laboratoriais sob a responsabilidade da Secretaria da Saúde do Paraná irão dizer se esses pacientes contraíram a doença. Por ora, não há confirmação de casos neste ano.

Entrevistas sobre a situação da dengue em Tamarana podem ser feitas com a secretária municipal de Saúde, Dalva Siena (9 9935-2818 / 3398-1985), e com o coordenador municipal de Combate a Endemias, Guilherme Garcia (3398-1982).

NCPMT

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