Os profissionais do setor de Combate a Endemias da Secretaria municipal de Saúde saíram às ruas durante a última semana para realizar um novo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) em Tamarana. Foram visitados 239 imóveis da zona urbana do município e três deles – dois residenciais e um comercial, todos na região central – tinham focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Com isso, o índice de incidência do vetor ficou em 1,3% – dado que coloca a cidade em situação de médio risco para infestação de Aedes aegypti. "O atual número está ligado principalmente ao tempo seco", contou o coordenador de Combate a Endemias do município, Guilherme Garcia. Conforme ele, como a época do ano é de menos chuvas, a proliferação do mosquito também cai. O primeiro LIRAa de 2018, em janeiro, apontou ocorrência de 2% de focos do mosquito. Dois meses depois, em abril, o percentual diminuiu e foi para 1,7%.
"Em dois dos três depósitos em que foram encontrados focos, a limpeza e remoção das larvas poderia ter sido feita facilmente. Se cada morador cuidar de seu quintal e vistoriar o imóvel uma vez por semana, a gente pode reduzir bastante esse índice", destacou Garcia.
A próxima amostragem sobre o Aedes aegypti em Tamarana está marcada para setembro. De acordo com o coordenador de Combate a Endemias, os LIRAas passarão a ser mais frequentes. Segundo orientação da 17ª Regional de Saúde, os levantamentos serão executados a cada dois meses – e não mais três meses, como era realizado até então.
Lucas Marcondes Araújo/NC/PMT
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