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Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul contribui com a economia do Estado ao priorizar investimentos no agronegócio, cooperativismo, turismo, inovação e em energias renováveis.

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) viabilizou em 2019 a oferta de R$ 850 milhões de crédito a empresas paranaenses em vários segmentos econômicos. Mais do que o crédito em si é o resultado da aplicação desses recursos que faz a diferença. O montante contribui para a criação de empregos, melhoria dos salários e com o desenvolvimento de negócios que geram prosperidade e favorecem o crescimento da economia no Paraná.

Apenas no cooperativismo foram investidos cerca de R$ 387 milhões em projetos prioritariamente voltados para agroindústria, seguidos daqueles de melhoria da infraestrutura. O volume considera tanto o financiamento para cooperativas como para cooperados.

O fortalecimento das atividades das cooperativas estimula o aumento da produção e melhora no poder de negociação, com condições comerciais mais justas para o produtor rural.

De acordo com o BRDE, o apoio ao pequeno produtor também integra esse processo e traz benefícios para todo o setor do agronegócio que, não por acaso, representa 65% da carteira ativa no Estado, com mais de R$ 180 milhões em crédito para os agricultores paranaenses apenas em 2019.

O impacto positivo na produção cria mais postos de trabalho. Segundo o banco, os números do setor evidenciam o acerto dessa estratégia. Levantamento sobre a produção do terceiro trimestre divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o Paraná apresentou crescimento no abate de cabeças de suínos, de frango, na produção de leite e ovos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, o Estado abriu 66.901 novas vagas até outubro, considerando todos os segmentos.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, explica que um fator importante foi o aumento na exportação de proteína animal do Paraná para a China. “O ambiente político no Estado é muito bom e, portanto, há uma retomada interessante no processo de crescimento”, destaca o secretário.

Outras áreas

A atuação do banco também fez a diferença no segmento de micro, pequenas e médias empresas, que se consolidou como uma das principais forças no processo de geração de novos postos de trabalho. Com o investimento do BRDE da ordem de R$ 135 milhões para micro e pequenas, e mais R$ 261 milhões a médias empresas, empreendedores contaram com esse apoio para contribuir com os bons números da economia do Paraná.

O BRDE também é o principal agente financeiro do Fundo Geral do Turismo (Fungetur). Mesmo atuando somente em três estados, o banco é responsável por 48% do total de operações do fundo em todo o País, com destaque para o Paraná, onde foram investidos em torno de R$ 65 milhões, via Fungetur, em hotéis, pousadas, centros de convenções, parques temáticos e aquáticos em diversas regiões do Estado. O desempenho fez com que o Ministério do Turismo ampliasse o limite disponibilizado ao BRDE para novas contratações, o que se traduzirá em apoio ainda maior nos próximos anos.

Inovação

O BRDE destinou R$ 81 milhões a projetos ligados à inovação em empresas paranaenses, uma das prioridades deste Governo. A esses recursos somam-se ainda R$ 58 milhões destinados para eficiência energética e R$ 165 milhões para o setor de energias renováveis. Foram atendidos projetos que, por natureza, também são inovadores e voltados a aumentar a diversificação da matriz energética do Estado e promover um futuro cada vez mais sustentável e orientado ao uso de energias renováveis e não poluentes.

Além de projetos para geração de energia solar, denominados sistemas fotovoltaicos, que tradicionalmente incorporam o portfólio de investimentos do banco, em 2019 também foram financiados projetos de Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs) e de Geradoras Hidroelétricas (CGHs).

Fomento

Todos esses avanços ao longo de 2019 foram potencializados pela criação do Sistema Paranaense de Fomento, no qual somam-se ao BRDE, a Fomento Paraná e a Invest Paraná. O SPF tem como objetivo assegurar que as ações de cada uma das instituições envolvidas tenham estreita conexão com a visão do atual Governo para o futuro do Estado, além de garantir que as três instituições atuem sempre de forma complementar, sem sobreposição de ações e desperdício de esforços.

O diretor de operações do BRDE, Wilson Bley Lipski, ressalta a importância do trabalho em conjunto. “A criação do Sistema Paranaense de Fomento está possibilitando que, pela somatória de ações das instituições envolvidas, o Estado do Paraná continue avançando de forma cada vez mais rápida e efetiva na direção de ser não apenas o estado mais moderno e inovador do Brasil, mas também aquele com mais oportunidades, melhor ambiente para os negócios, e mais justiça social”.

O diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Alves das Neves, destaca a complementariedade do SPF: “O Sistema Paranaense de Fomento representa um marco na criação de sinergia entre as instituições paranaenses de fomento às atividades econômicas. A atuação de forma complementar e organizada possibilita foco, racionalização de recursos e maior assertividade no implemento e na manutenção de investimentos no Estado”.

AEN

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