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Além dos preparativos para a venda da Copel Telecom, a Copel também caminha para perder o controle acionário da sua maior usina, a Foz do Areia, localizada no município de Pinhão, responsável por 32% de toda a energia produzida pela empresa. O alerta foi feito pelo deputado Soldado Fruet (PROS) na sessão remota da Assembleia Legislativa do Paraná de  ontem (25). “O governo sempre defendeu que não privatizará a empresa. Porém vemos agora bastante avançado o processo para a venda da Copel Telecom e qualquer comentário dizendo o contrário é mentira, pois o próprio site da Copel já traz essas informações”, afirmou.

Segundo o deputado, “basta ler as atas públicas do Conselho de Administração da empresa para ter a certeza de que muito em breve a Telecom estará nas prateleiras do mercado esperando um comprador que levará uma empresa cujo nome é referência no Paraná e é talvez a única que possui fibra ótica nos 399 municípios do Estado”. Ele ressaltou que “ao comprador bastará um pequeno investimento em cada cidade para alcançar um mercado potencial gigantesco”. De acordo com a mídia especializada, a Telecom deve ser vendida por cerca de R$ 1,2 bilhão. “Seria muito melhor a Copel investir pequenos valores e chegar com sua internet a todos os municípios do Paraná do que entregar esse tesouro para uma outra empresa. Se não fosse viável economicamente, ninguém iria querer comprar a Telecom”, considerou.

“Para vender a Telecom sempre ouvimos que a empresa deve focar na geração de energia”, citou o Soldado Fruet, lembrando que a Copel Geração e Transmissão é responsável por R$ 4 bilhões do faturamento total da companhia. Mas, apesar das constantes negativas do governo, o deputado do PROS afirmou que este segmento também deve ser atingido pelas privatizações, já que a concessão da Usina Foz do Areia vence em 17 de setembro de 2023, o que obrigaria a Copel a participar de um novo leilão para continuar com a concessão. “Ocorre que, com medo de perder a usina, a Copel utilizou-se dos Decretos Federais 9271/2018 e 10135/2019 para pedir a renovação da concessão por 30 anos”.

Mas para que isso seja autorizado pelo Ministério das Minas e Energia, a Copel precisa abrir mão do controle acionário, ou seja, vender no mínimo 51% da Sociedade de Propósito Específico criada pela Copel Geração e Transmissão para quem foi passada a usina de Foz do Areia. “Quem comprar 51% da SPE estará comprando 51% da Usina de Foz do Areia e responderá assim pela maior geradora de energia da Copel, respondendo por 32% de toda energia produzida pela Copel”, concluiu o Soldado Fruet. O deputado defende que a maior empresa do Paraná continue sendo modelo, forte e motivo de orgulho para o Estado.

Asimp/Gabinete Dep. Soldado Fruet

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