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Investimento do Estado é de R$ 2,7 milhões. Rodovia corta o perímetro urbano e é a principal ligação do município com a vizinha Londrina, além de servir de acesso para moradores de outras cidades, como Jataizinho.

A melhoria no pavimento da BR-369, que corta o perímetro urbano de Ibiporã e é a principal ligação da cidade do Norte do Paraná com a vizinha Londrina, trouxe mais segurança e melhorou a mobilidade no município. A obra está em seu estágio final e faz parte do programa Conservação de Pavimentos (COP), executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR). O investimento do Governo do Estado é de R$ 2,7 milhões.

A revitalização atinge um trecho de aproximadamente 10 quilômetros, entre o entroncamento com a PR-862 e o viaduto que dá acesso ao Contorno de Ibiporã, que recebe o fluxo de veículos mais pesados. Para quem está familiarizado com a região, vai desde a Jaqueira, tradicional parada na beira da estrada, até o acesso à Ceasa de Londrina, no limite entre os dois municípios.

Ibiporã tem cerca de 60 mil habitantes, sendo que grande parte deles se desloca diariamente a Londrina pela BR-369 – a distância entre os centros das duas cidades é de apenas 13 quilômetros. Além disso, a rodovia também é acessada pelos moradores de municípios vizinhos, como Jataizinho, para chegar a Londrina e Cambé.

 “A recuperação veio em boa hora porque o asfalto da rodovia, que tem um tráfego intenso principalmente do transporte coletivo intermunicipal, estava começando a ficar deteriorado”, diz o prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira.

“Já tinha problemas com a sinalização e muitos tapa-buracos, o que comprometia a qualidade da trafegabilidade. Estamos muito gratos ao governador Carlos Massa Ratinho Junior por priorizar essa obra, que melhora a mobilidade e faz grande diferença a quem utiliza esse trecho”, afirma.

Ferreira explica que o tráfego mais pesado dos caminhões que transportam os produtos para a Ceasa é desviado pelo contorno, mas os moradores circulam muito pelo trecho. “Há uma grande conurbação aqui na Região Metropolitana, com cinco municípios praticamente grudados entre si: Ibiporã, Londrina, Cambé, Arapongas e Rolândia. A circulação entre as cidades é bastante intensa, tanto para trabalho como para ter acesso a serviços, inclusive médicos”, destaca.

O pedagogo e educador ambiental Miguel Gardini, de 47 anos, usa a via todos os dias, seja para se locomover até o trabalho ou para ir ao Centro da cidade, e diz que, antes da remodelação, as condições eram bem precárias. “Tinha uns tapa-buracos apenas, a sinalização da pista estava ruim, era cheia de mato. Estava praticamente abandonada”, conta.

“Sempre morei em Ibiporã e se eu vi uma reforma sendo feita duas vezes na vida foi muito. E essa que está acontecendo agora é de fato uma reforma, alcança um trecho grande e importante e é bastante completa”, afirma.

Segundo ele, com as condições melhores para a circulação, mais pessoas passarão a utilizá-la, desafogando também o trânsito do Centro da cidade. “Eu sempre me questionava sobre a falta de melhorias, mas tive resposta quando vi as máquinas trabalhando. Dá muita satisfação ver o dinheiro que pago de imposto sendo bem empregado nessa obra”, destaca.

Obra

O trabalho na rodovia contempla serviços de reperfilagem, que consiste na aplicação e compactação de massa asfáltica para nivelar a superfície da pista, e de microrrevestimento, em que é aplicada uma mistura asfáltica a frio, que rejuvenesce e preserva o pavimento, além de melhorar a aderência de pneus à pista.

A previsão do DER/PR é finalizar as melhorias na semana que vem, se o clima colaborar, com a implantação da sinalização horizontal, o que inclui serviços de pintura de linhas e faixas com tinta acrílica.

Os serviços são feitos no âmbito do lote 7 do COP, que conta com investimentos de R$ 60 milhões para realizar melhorias em 336 quilômetros de rodovias da região, em sua maioria localizadas entre Londrina e São Paulo.

O programa é executado em todo o Paraná e contempla cerca de 6 mil quilômetros de rodovias estaduais, com investimento total de R$ 634 milhões. É voltado para as estradas cujo pavimento não recebe um volume tão elevado de tráfego e têm uma circulação menor de veículos pesados.

AEN

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