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O Paraná registrou nos primeiros seis meses de 2017 o menor número de homicídio dos últimos dez anos para o período, com 1.041 casos. Os dados são da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança Pública, que iniciou o levantamento em 2007.

Desde o início do trabalho estatístico, o menor número registrado era o de 2015, com 1.222 casos. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 1.268 mortes, a queda foi de 17,9%, o que representa 227 assassinatos a menos.

O secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita, afirma que a estatística comprova uma tendência de queda contínua neste tipo de crime. “Esse resultado é fruto dos investimentos do Governo do Estado e do trabalho unido das forças de segurança. O índice já vem em sucessivas quedas desde 2010, quando o governo estadual passou a fazer investimentos focados em repressão a homicídios”, ressaltou Mesquita.

ÁREAS INTEGRADAS - Este ano, das 23 Áreas Integradas e Segurança Pública (Aisps), nas quais o Paraná é dividido para fins administrativos, 16 apresentaram redução. A mais expressiva foi na região de Rolândia, com uma queda de 58,06% nos homicídios dolosos: de 31 para 13 mortes.

Na Região Metropolitana, os homicídios caíram de 340 nos primeiros seis meses do ano passado para 252 este ano, uma diferença de 25,88%. Houve queda também no Litoral do Estado: menos 17,19% registros de assassinatos, caindo de 64 casos em 2016, para 53 este ano.

CAPITAL - Em Curitiba, como já havia sido divulgado, os primeiros seis meses tiveram o menor número de registros em uma década. Foram 233 mortes no ano passado e 176 este ano – ou 57 assassinatos a menos, com menos 24,4% homicídios se comparado com o primeiro semestre de 2016.

“Além da importante redução registrada nos crimes patrimoniais, tivemos também nos homicídios números expressivos e importantes no Paraná inteiro, com redução de 17,9%”, destaca o secretário Mesquita. Ele enfatizou o trabalho feito pela Divisão de Homicídios, pelo Instituto de Criminalística e pela Polícia Militar. “Todos esses fatores unidos têm contribuído para manutenção em queda desse importante item”, avaliou.

INTERIOR – A redução dos homicídios foi constatada em quase todo o Estado nos primeiros seis meses deste ano. Destaque para regiões (Aisp) de São Mateus do Sul, com queda de 15,38% no número de assassinatos, União da Vitória (-7,69%), Guarapuava (-23,08%), Pato Branco (-20,83%), Francisco Beltrão (-31,03%), Foz do Iguaçu (-8,62%), Toledo (-57,50%), Campo Mourão (-21,21%), Umuarama (-20,45%), Paranavaí (-39,53%), Maringá (-20,84%) e Telêmaco Borba (-11,11%).

O delegado-geral da Polícia Civil, Júlio Reis, enumera como fatores decisivos para a redução de homicídio em todo o Paraná a investigação de melhor qualidade, a criação de delegacias de homicídios em diversos locais, a estruturação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa e ao trabalho preventivo da Polícia Militar. “Tivemos investimentos do Governo do Estado que fizeram com que alcançássemos essa importante redução nos crimes contra a vida”, afirmou Reis.

AUMENTO – A elevação dos assassinados foi registrada nas regiões que englobam município como Ponta Grossa com 38,46% a mais, passando de 39 para 54 mortes este ano. Na região de Laranjeiras do Sul, houve quatro mortes a mais, (de 8 para 12). Na região de Cascavel a diferença foi de três mortes na comparação entre os primeiros semestres de 2016 e 2015 - de 47 para 50. Na cidade de Cascavel, no entanto, a redução foi de 14%. Apucarana teve uma morte a mais (22 para 23).

Na região de Londrina, segunda maior cidade paranaense, foram 17 mortes a mais, passando de 51 para 68 casos, o equivalente a um acréscimo de 33%. Na região de Cornélio Procópio houve quatro casos a mais do que o mesmo período de 2016 (aumento de 33%). Na região de Jacarezinho foi contabilizado um caso a mais do que em 2016, chegando a 15 homicídios (7,14% a mais).

AEN

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