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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse que as fake news atentam contra a democracia e é necessário reforçar o combate contra as notícias falsas que já grassam na pandemia do coronavírus e, comumente, são usadas durante o processo eleitoral. “Precisamos combater as fake news. É necessário debater e abordar a disseminação de notícias falsas no dia a dia da sociedade, com ênfase no impacto negativo desse fenômeno nos processos democrático e eleitoral brasileiros, bem como na vida dos cidadãos”, disse Romanelli ontem, 15, na audiência pública que debateu a questão. 

Romanelli observa que há várias ações conjuntas para combater as desinformações que se expandiram com as redes sociais. O deputado lembra que tramita no Congresso Nacional, o projeto que propõe a criação da lei de liberdade, responsabilidade e transparência na internet justamente para combater a divulgação de informações falsas.

Há uma intensa campanha das empresas de comunicação para conscientizar a população de que antes de compartilhar qualquer informação, se deve checar sua veracidade. “Não dúvida, não compartilhe. Todos têm o direito de expressar opinião, mas isso deve ser feito de maneira responsável, sem prejuízo para a democracia e para o processo eleitoral”, alerta Romanelli.

Gralha Confere

O presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), desembargador Tito Campos de Paula lembra que as fake news não são um fenômeno novo. Mas que, por conta da internet, ganham mais velocidade, o que facilita a divulgação de notícias falsas. “Desde os panfletos apócrifos que eram distribuídos nas casas até os dias atuais, o que muda é a estratégia. O que antes era feito na surdina, hoje é feito nas redes sociais e se propaga em poucos minutos, por todo o planeta”, avalia.

“A questão é educacional. Todos precisam se conscientizar dos riscos que as fake news representam”, alerta Tito Campos que informou que o TRE desenvolveu o Gralha Confere  que pode aumentar o potencial informativo do processo eleitoral em âmbito regional, subsidiar a cobertura jornalística das eleições, esclarecer os eleitores e manter a integridade do pleito, por meio de métodos internacionais de checagem jornalística. Assim, segundo o desembargador, o TRE-PR pretende minimizar a esfera de influência da desinformação no Paraná.

 “As checagens, restritas a conteúdos relacionados ao processo eleitoral, à segurança do voto eletrônico e à legitimidade da Justiça Eleitoral, baseiam-se em dados oficiais e em informações fornecidas pelo Conselho Editorial e Consultivo, formado pelos gestores da instituição”, explica.

Participaram do debate, além dos deputados Romanelli, Professor Lemos(PT) e Zeca Dirceu (PT) e do presidente do TRE, Tito Campos; o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cássio Lisandro Telles; a vereadora curitibana, a vereadora Professora Josete  (PT); o analista do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Gustavo Luiz von Bahten; o engenheiro Leandro José Grassmann, presidente do Senge (Sindicato dos Engenheiros); o pesquisador Jonas Valente e do diretor do documentário “Pulsão: das ruas às fake news”, Diego Florentino.

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