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Com a criação de 44.261 vagas com carteira assinada para a população de 18 a 24 anos, o Paraná foi o terceiro estado brasileiro e o primeiro na região Sul que mais empregou jovens neste ano. O saldo de vagas se refere ao acumulado de janeiro a agosto de 2018. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, e foram compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

A participação dos jovens trabalhando com carteira assinada no Estado corresponde a 7,9% do total do País, que criou 563.428 postos de trabalho para essa faixa etária no período. O Paraná fica atrás apenas de São Paulo, que empregou 180.706 pessoas de 18 a 24 anos, e de Minas Gerais, que criou 70.096 vagas para jovens. O Estado está à frente do Rio de Janeiro (33.005), do Rio Grande do Sul (31.513) e de Santa Catarina (28.579).

O diretor-presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior, afirmou que o mercado de trabalho paranaense tem melhorado como um todo, o que reflete na maior contratação de jovens. “Essa recuperação mostra a retomada do emprego após um período marcado por uma severa crise nacional que levou à contração do mercado de trabalho e, consequentemente, afetou a situação dos jovens”, disse.

Suzuki acrescenta que com a recuperação econômica mais rápida no Paraná, percebe-se a retomada da geração de empregos para os jovens, um estrato social marcado pelas taxas de desemprego mais altas. “Portanto, é um resultado bastante positivo”, salientou.

Municípios

Curitiba liderou a criação de empregos para a juventude, com 12.479 vagas ocupadas por essa população, ou 28,2% do total do Estado. Na sequência estão Maringá (2.672), Londrina (1.995), Cascavel (1.960), São José dos Pinhais (1.837) e Ponta Grossa (1.369). Os demais municípios paranaenses somam 21.949 vagas, 49,6% dos empregos criados para essa faixa etária.

 “O Paraná apresenta um processo de geração de empregos bastante abrangente, incluindo tantos os espaços metropolitanos, como também o Interior. É um processo bastante equilibrado que gera muitos benefícios sociais”, explica Julio Suzuki.

Setores

Quase metade das vagas ocupadas pela juventude são do setor de Serviços, que responde por 47,6% dos empregos com carteira assinada para a população de 18 a 24 anos, um saldo de 21.060 vagas. O setor é seguido pela Indústria, que empregou 12.698 jovens (28,7%) no período. No Comércio foram 7.215 vagas (16,3%); na Construção Civil 2.269 (5,1%) e a Agropecuária respondeu por 1.019 vagas (2,3%).

AEN

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