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O Paraná está sem plataformas de combate a incêndios, colocando em risco a segurança da população e o trabalho do Corpo de Bombeiros. Em qualquer ocorrência de maior proporção, como aconteceu em Curitiba na madrugada desta terça-feira, a situação torna-se bem mais grave: os bombeiros não têm como prestar socorro em prédios e outros lugares altos, a não ser entrando no local e enfrentando as chamas.

O deputado estadual Tercilio Turini fez um alerta na sessão de hoje da Assembleia Legislativa, ressaltando o perigo para a população diante da falta de estrutura adequada para o Corpo de Bombeiros atuar em incêndios. Ele cobrou uma posição do governo do Estado: “Pelo que apuramos, o problema é de decisão política. Há recursos previstos para compra de pelo menos duas plataformas e inclusive foi feita licitação para aquisição dos equipamentos”, destacou.

Turini lembrou que desde 2013 vem chamando atenção sobre a necessidade de equipar os bombeiros com as plataformas. “Fiz um requerimento para o governo naquele ano, outro em 2015 e mais um pedido de informações em 2016. Mas até agora não solucionaram o impasse”, disse.

Segundo o deputado, uma licitação internacional de 2012 previa a compra de três plataformas, atendendo as corporações dos bombeiros de Curitiba, Londrina e Maringá. O processo até agora não foi finalizado nem cancelado. “A Secretaria de Segurança tem R$ 6 milhões no orçamento para essa destinação, o que daria para comprar pelo menos duas plataformas”, ressaltou.

Tercilio Turini defendeu que o Corpo de Bombeiros tenha plataformas de combate a incêndios nas principais cidades paranaenses, como Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e também no litoral. “São municípios e regiões que tiveram crescimento vertical acelerado, com a construção de muitos edifícios residenciais e comerciais. Correm grande perigo no caso de incêndio em andares altos”, enfatizou.

Em Londrina, por exemplo, a última fez que os bombeiros usaram a plataforma foi no incêndio do Cine Teatro Ouro Verde, em fevereiro de 2012. O equipamento quebrou naquela ocasião e não teve mais conserto. “Vou fazer mais uma cobrança e espero que o governo do Estado se sensibilize para a grave situação. Os paranaenses estão expostos e os bombeiros também. A corporação precisa de condições de trabalho para salvar vidas e inclusive não correr ainda mais riscos”, declarou.

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