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O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, cobrou, nesta segunda-feira (08/09), explicações da candidata do PT, presidente Dilma Rousseff, à sociedade sobre as denúncias de corrupção que envolvem a Petrobras, a maior empresa do país. Segundo ele, Dilma tem "responsabilidade e satisfação" a dar à população brasileira. Aécio fez a cobrança publicamente em Marabá, no Pará.

"As denúncias são absolutamente graves, e é preciso que haja por parte da presidente da República uma posição mais clara em relação a tudo isso. Estamos falando de uma área sobre a qual ela manteve o poder absoluto nos últimos doze anos. Eu não faço acusação pessoal de ela ter se beneficiado desses recursos, mas pelo menos o benefício político foi dado ao seu governo, por isso ela tem responsabilidade e satisfação a dar à população brasileira", afirmou.

A revista Veja publicou reportagem de capa, no último final de semana, com detalhes do depoimento de Paulo Roberto da Costa, ex-diretor da Petrobras, por meio de acordo de delação premiada. A matéria mostra o envolvimento de ex-governadores, senadores e deputados federais ligados à base aliada do governo federal.

Investigações

Em entrevista coletiva, Aécio defendeu o aprofundamento das investigações e a "punição exemplar" dos envolvidos.  O candidato lembrou ainda que há apurações policiais indicando a existência de uma organização criminosa inserida na estatal.

"O fato concreto, e quem diz isso é a Polícia Federal, é que existe uma organização criminosa atuando no seio da maior empresa pública brasileira. E segundo denúncias de um diretor dos mais prestigiados pelo atual governo, a base de sustentação ou parte de sustentação desse governo vem sendo alimentada por recursos ilícitos, recursos da corrupção. É preciso que essas informações sejam aprofundadas e haja punição exemplar daqueles que permitiram que isso ocorresse", destacou.

CPMI da Petrobras

O candidato da Coligação Muda Brasil ressaltou que liderou no Congresso Nacional a negociação e articulação para a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar transações nebulosas na Petrobras, iniciativa que foi rechaçada pela petista Dilma Rousseff.

"A atual presidente da República dizia que estávamos atentando contra a imagem da maior empresa pública brasileira. Na verdade, quem levou a maior empresa pública brasileira das páginas da economia para as páginas policiais foi esse governo, que permitiu que o Estado fosse dividido em pedaços e esses pedaços distribuídos para aqueles que lhe dão apoio", completou.

Asimp/PSDB

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