Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 64/2019, de autoria do Senador Oriovisto Guimarães (PODE-PR), foi aprovado por unanimidade na quarta-feira (7) na Comissão de Constituição e Justiça.

A proposta estabelece, de forma inédita, a responsabilidade compartilhada dos servidores públicos e dos governantes. Isso significa dizer que, quando um ente da federação gerar déficit primário, automaticamente, no ano seguinte, ficará proibido o aumento de diversas despesas, como de publicidade, compra de veículos novos, e qualquer aumento salarial para o funcionalismo púbico, seja civil ou militar. Em compensação, em caso de superávit primário, será destinado até 5% do resultado positivo em bônus aos servidores.

“O servidor precisa ser reconhecido como parte da equipe do governo para a máquina funcionar bem. E a ideia do projeto da Responsabilidade Compartilhada é reconhecer o mérito da equipe pelo empenho positivo e, também, se for o caso, responsabilizar pela falta deste empenho”, justificou o senador.

A matéria vem no sentido de garantir maior rigor nas contas públicas, em consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal e com a Emenda Constitucional nº 95, de 2016, que instituiu o Novo Regime Fiscal para manter estável os gastos primários da União em termos reais.

Agora, o PLP 64/2019 segue para análise na Comissão de Assuntos Econômicos e em seguida vai ao Plenário.

Sobre o PLP 64/2019

Entre as várias providências, o PLP proíbe, nos entes da Federação onde existir déficit primário, o aumento de gastos com despesas não obrigatórias como publicidade, locação de imóveis e veículos, pagamentos de diárias e passagens e aquisição de automóveis, bem como o aumento salarial para o funcionalismo público, seja civil ou militar. Em compensação, em caso de superávit primário, será destinado até 5% do resultado positivo em bônus aos servidores.

Asimp/Senado

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.