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Após análise preliminar da defesa do vereador Boca Aberta (PR) à representação nº 2/2017 protocolada no Legislativo pela enfermeira Regina Amâncio, os vereadores que integram a Comissão de Ética Parlamentar (CEP) decidiram dar início à fase de instrução do processo. O presidente da CEP, vereador Gerson Araújo (PSDB), informou que a decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira depois de reunião com a assessoria jurídica do Legislativo e atende pedidos do representado (Boca Aberta) e da representante (Regina Amâncio) da denúncia. 

“Iniciaremos a fase oitivas no próximo dia 22, prosseguindo ainda nos dias 29 e 31. Vamos ouvir o vereador, a enfermeira, além das testemunhas arroladas para garantir que todos os envolvidos possam apresentar a sua versão dos fatos que estão sendo investigados”, disse o Pastor Gerson Araújo. A denúncia analisada pela CEP foi apresentada pela enfermeira Regina Maria Amâncio, que atribui a Boca Aberta a prática de crimes como abuso de autoridade, prevaricação e quebra de decoro parlamentar durante as visitas do parlamentar à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro-Oeste, localizada no Jardim do Sol, nos dias 5, 6 e 11 de janeiro deste ano.

Ainda segundo Gerson Araújo, no próximo dia 22 os depoimentos terão início às 14 horas com Regina Amâncio e às 16 horas, será vez de Boca Aberta. Já nos dias 29 e 31, sempre a partir das 14 horas, serão colhidos os depoimentos das testemunhas arroladas pela enfermeira e pelo vereador. Composta também pelos vereadores Vilson Bittencourt (PSB) e Jamil Janene (PP), a Comissão de Ética deverá apresentar relatório final sobre o fato investigado até o dia 22 de abril.

Mesa Executiva – Também nesta semana, na quinta-feira (16) pela manhã, a Mesa Executiva da Câmara de Vereadores presidida pelo vereador Mario Takahashi (PV) encaminhou para análise da Procuradoria do Legislativo a defesa protocolada pelo vereador Boca Aberta à representação nº 1/2017.

Neste caso, a autoria da denúncia partiu cinco médicos da UPA Centro-Oeste alegando que o vereador, sob o pretexto de fiscalizar o funcionamento daquela unidade (também nos dias 5, 6 e 11 de janeiro deste ano) apresentou conduta ofensiva e desrespeitosa aos profissionais que trabalham no local, causando transtornos no atendimento à população.  A análise da Procuradoria deverá ser concluída em dez dias.

ASCOM/CML

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