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O secretário especial para Assuntos Estratégicos, Flávio Arns, foi homenageado nesta terça-feira (20) com a medalha Cruz de São Jorge, a mais alta honraria concedida pelo movimento escoteiro a quem não é membro da organização. A medalha foi entregue em sessão solene da Assembleia Legislativa do Paraná para comemorar os 100 anos de atividades do escotismo no Paraná. A governadora em exercício Cida Borghetti participou da solenidade, que foi proposta pelo deputado Elio Rush.

A homenagem a Flávio Arns se deve ao programa Escotismo na Escola, implantado em 2011, quando ele era secretário estadual da Educação. Desenvolvido em parceria com a regional Paraná da União dos Escoteiros do Brasil (UEB), o programa prevê a implantação gradativa de grupos de escotismo em escolas estaduais. A secretária de Estado da Educação, Ana Seres Comin, também foi homenageada.

“É uma honra e alegria receber esta homenagem do movimento escoteiro, do qual sou admirador, pois é uma entidade que passa valores bonitos à sociedade e à juventude, em especial”, declarou Flávio Arns. “Uma das coisas mais necessárias aos jovens é terem a oportunidade participar de um grupo como este, que passa bons ideais, como o diálogo, o entendimento, o trabalho em equipe. O trabalho que o escotismo faz é educacional”, destacou Arns.

A governadora em exercício ressaltou o papel relevante do movimento na sociedade. “Parabenizo os escoteiros no Paraná pelos 100 anos e pela importância dos valores que o movimento passa, a disciplina e todo o envolvimento com os jovens”, disse Cida. “Para nós, há um sentimento de gratidão pelas pessoas que se dedicam a este trabalho voluntário, sempre alerta em servir ao próximo”, destacou.

Durante esta semana (19 a 23 de outubro) estão expostos no Espaço Cultural da ALEP algumas "pioneiras" – construções feitas com bambus e cordas, utilizadas em acampamentos escoteiros. Mesas, bancos, fogueiras e bandejas decoram o ambiente.

ESCOTISMO – O Movimento Escoteiro foi fundado no Paraná em 1915 pelos irmãos Henrique e Júlio Estrella Moreira, filhos de Fernando Moreira, um dos fundadores da Universidade Federal do Paraná. Henrique foi estudar engenharia em Liège, na Bélgica, quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial. No navio de volta ao Brasil, ele se interessou por um folheto sobre o escotismo e decidiu implementá-lo aqui, com a ajuda de seu irmão, o médico Júlio Moreira.

O movimento chegou ao Estado seis anos depois de ser fundado na Inglaterra por Baden Powell e cinco anos depois de chegar ao Brasil. O Paraná conta hoje com 120 grupos de escoteiros – cerca de 20 deles nas escolas estaduais – e tem aproximadamente 8 mil membros. Em todo o mundo, são 40 milhões de escoteiros em 216 países e territórios.

CRIANÇAS E JOVENS - Fernando Brodeschi, membro do Movimento Escoteiro Mundial, destacou o papel da organização junto às crianças e jovens. “O escotismo tem uma coisa maravilhosa que permite às crianças a aos jovens vivenciarem muitas experiências que eles não têm na família, na escola ou na igreja. Além da liderança, eles aprendem coisas práticas que serão úteis em sua vida e adquirem uma série de habilidades e conhecimentos”, explicou.

O Escotismo é um movimento educacional de jovens, sem vínculo a partidos políticos, voluntário, que conta com a colaboração de adultos, e valoriza a participação de pessoas de todas as origens sociais, raças e credos. De acordo com seu propósito, princípios e o Método Escoteiro concebidos elo Fundador Baden-Powell e adotados pela UEB.

“Ser homenageado na Assembleia pelos representantes do povo do Paraná mostra como o nosso trabalho é bem aceito pela sociedade paranaense. É também um desafio, pois faz lembrar da nossa responsabilidade de levar o escotismo a mais locais, alcançando mais jovens e crianças”, afirmou o presidente da Região do Paraná da UEB, José Mário Silva. 

O propósito do movimento é contribuir para que os jovens assumam seu próprio desenvolvimento, especialmente do caráter, ajudando-os a realizar suas plenas potencialidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas e espirituais, como cidadãos responsáveis, participantes e úteis em suas comunidades, conforme definido pelo seu Projeto Educativo.

AEN
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