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A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi à Tribuna do Senado, ontem (28), para defender os investimentos realizados para a Copa do Mundo e rebater as críticas de que o evento tirou dinheiro de áreas essenciais do país. Gleisi citou que desde 2010, quando as obras dos estádios começaram, o governo federal já investiu R$ 825 bilhões de reais em saúde e educação. “Isso significa 100 vezes mais. E não podemos esquecer que o financiamento federal dos estádios vai voltar aos cofres públicos”. Os investimentos nas cidades-sedes da Copa, informou, chegam a R$ 25,6 bilhões.

Gleisi ressaltou que os investimentos que o país está recebendo por meio do PAC da Copa, deixarão um grande legado para a população na área de mobilidade urbana, com a modernização de aeroportos, segurança, telecomunicações e turismo, além de políticas públicas potencializadas pelo evento, de energia, qualificação pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) e hotelaria.

Além disso, prosseguiu, o evento vai gerar 700 mil empregos e atrair 600 mil estrangeiros, que depois vão divulgar o Brasil para o resto do mundo. “Cerca de 3 milhões de turistas nacionais também estarão circulando pelas cidades-sede. Eles vão movimentar cerca de 25 bilhões de reais”, informou.

Em Curitiba, segundo Gleisi, são mais de 10 intervenções previstas de mobilidade urbana devido à realização da Copa e algumas delas já repercutem positivamente no dia a dia dos curitibanos, como é o caso do Corredor Marechal Floriano Peixoto, que liga Curitiba a São José dos Pinhais, ou o Corredor Aeroporto - Rodoferroviária. “Isso sem falar nas melhorias promovidas no próprio aeroporto Afonso Pena. Aliás, foram investidos R$ 6,2 bilhões na modernização e ampliação dos aeroportos nas cidades-sede o que significará a elevação de 81% da capacidade de recepção de passageiros”, destacou, citando outros  benefícios como R$ 1,9 bilhão em segurança, com investimentos em integração de sistemas, em inteligência, nos pontos de entrada do país e em 14 Centros Integrados de Comando e Controle.

Na área de telecomunicação foram investidos R$ 400 milhões em expansão da rede de fibra ótica estatal (Telebras) e em modernização de procedimentos e fiscalização da Anatel. No turismo houve expansão da infraestrutura e investimento em qualificação através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec Turismo) num total de R$ 196 milhões. “Vamos ganhar a Copa e ganhar com a Copa” , afirmou.

Segundo Gleisi, a expectativa é que a Copa do Mundo acrescente mais R$ 30,0 bilhões ao PIB, valor superior ao total de R$ 25,6 bilhões incluídos no plano de investimentos das cidades-sede e muito maior do que o gasto de R$ 8,0 bilhões com estádios. “A Copa está aí e isso significa a oportunidade histórica de mostrar ao mundo a capacidade e a hospitalidade do nosso povo. Sem complexo de vira-latas, mas com alegria, urbanidade e boa educação. Como disse Nelson Rodrigues sobre o Brasil: “Este país é uma descoberta contínua e deslumbrante”.

Asimp/Senado

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