Jamil Janene apresenta novo pedido de CEI
Vereador quer investigar denúncias de supostas irregularidades na concessão de alvarás e habite-se pela prefeitura; Procuradoria vai analisar pedido
O vereador Jamil Janene (PP) protocolou na tarde de ontem (10/4), durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores, requerimento com 14 assinaturas solicitando a formação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), composta por três vereadores, para apurar supostas irregularidades na concessão de alvarás e habite-se no município. O requerimento foi encaminhado para Procuradoria Jurídica do Legislativo, que terá o prazo de cinco dias úteis para análise do requisitos formais do pedido.
Jamil Janene anexou ao requerimento matérias publicadas na imprensa local e relatou notícias veiculadas em emissoras de rádio e televisão que apresentam denúncias de possível pagamento de propina a fiscais da prefeitura de Londrina, para a liberação de alvarás e habite-se no Jardim Colúmbia (região Oeste). De acordo com o documento apresentado pelo vereador, a CEI terá a função de apurar os fatos denunciados pela mídia e indicar, sem necessário, medidas administrativas e judiciais cabíveis. Há menos de trinta dias, o vereador foi também o autor de pedido de abertura de uma CEI para investigar o Complexo Marco Zero, proposta rejeitada pelo plenário do Legislativo.
Durante entrevista coletiva, Jamil Janene agradeceu o apoio dos vereadores ao novo requerimento, destacando a participação do líder do prefeito na Câmara, vereador Professor Fabinho (PPS) e da Comissão de Trabalho do Legislativo. “Precisava de dez votos para abrir a CEI e consegui 14. Creio que agora os vereadores entenderam que diante das denúncias envolvendo essa questão na Secretaria de Obras, a Câmara não poderia se furtar da sua obrigação de investigar. Ao final, se forem constatados os fatos, vamos indicar as medidas cabíveis para os envolvidos”, afirmou o vereador. O pedido de abertura de CEI será incluído na pauta da sessão ordinária da Câmara de Vereadores, logo após análise da Procuradoria.
Imprensa CML
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