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O relator da reforma tributária na Câmara, deputado Luiz Carlos Hauly (PR), ultrapassou a marca de 100 palestras realizadas sobre o tema. O tucano tem percorrido todo o Brasil e conversado com os mais diferentes setores apresentando sua proposta e colhendo sugestões. A centésima palestra ocorreu na última quinta-feira (5) em Salvador. Sergipe recebeu na sexta-feira (6) o 101º debate. Ele também apresentou o tema nos Estados Unidos e no Uruguai.

O tucano anunciou que até o final de outubro pretende apresentar e colocar o relatório para votação na comissão especial. Hauly acredita que no final de novembro a matéria deve entrar na pauta do plenário da Câmara.  O amplo debate tem sido, segundo o deputado, fundamental em busca de consenso e apoio à proposta, que já recebeu sinalização positiva de inúmeros setores.

“Com o fim da apreciação das propostas sobre a legislação eleitoral e de outras agendas que dominaram esses meses, abre-se uma avenida para que o Congresso possa votar a reforma tributária”, destacou o deputado.

Uma das bases da proposta de Hauly é a unificação dos tributos de consumo, além de um peso maior nos impostos sobre a renda. Algo que causará importante impacto para os trabalhadores é o fim dos impostos sobre alimentos e medicamentos, também previsto pelo deputado.

Em linhas gerais, a reforma vai diminuir o número de impostos, aumentar a tributação sobre renda e patrimônio, facilitando o consumo, e desonerar as camadas mais pobres da população. Com o fim da tributação sobre comida e remédios, um trabalhador que recebe cerca de R$ 1 mil mensais e gasta R$ 600 com esses itens básicos poderá economizar até R$ 200, segundo previsão do tucano.

“Estou construindo o relatório dia a dia, ouvindo todos os setores da economia. Estou otimista de que faremos um desfecho até o final do mês. Estamos indo bem, dentro do calendário. Tiramos a agenda que estava na frente e agora essa é a próxima, uma reforma que é de interesse de todos. Temos que focar e estou pronto para podermos colocar o quanto antes em votação”.

O texto proposto pelo parlamentar prevê a criação do Imposto sobre Operações com Bens e Serviços. O IBS, pela proposta, absorverá os seguintes tributos: ICMS, ISS, IPI, PIS, Cofins, Cide, Salário-educação, IOF e Pasep. Esses tributos, atualmente, atingem cerca de 500 mil itens, em 96 setores da economia.

(Reportagem: Djan Moreno/Câmara)

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