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Senadora acompanhou comitiva em reuniões no Banco Central, CADE e com o presidente da CPI do HSBC

Durante esta semana, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) acompanhou uma comitiva formada pela vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, por deputados federais e por sindicalistas em diversas reuniões em Brasília para tratar da saída do Banco HSBC do Brasil.

No Conselho Administrativo de Defesa Econômica a comitiva foi recebida pelo presidente Vinicius Marques de Carvalho. “Manifestamos a ele nossa preocupação com o anúncio de que o banco vai encerrar suas atividades no Brasil e pedimos que o CADE acompanhe esse processo. Dr Vinicius foi incisivo: o CADE vai analisar o processo de fusão ou compra do HSBC”, comentou a senadora. “Este é um assunto da máxima importância para o país e vamos acompanhar de perto para buscar que os direitos dos trabalhadores e os interesses econômicos do Paraná sejam preservados”.

O senador Paulo Rocha, presidente da CPI do HSBC, ouviu da comitiva a necessidade da inclusão na investigação do porquê da saída do banco do País, já que milhares de empregos diretos e indiretos estão em risco. A senadora Regina Souza já assinou, junto com a senadora Gleisi, requerimento para realização de audiência pública, no âmbito da CPI.

A última reunião da semana aconteceu com Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (Bacen). “Avaliamos a reunião como muito positiva, porque embora o Bacen tenha como atribuição a análise do risco sistêmico, o presidente Tombini afirmou que o Banco Central também está atento para os aspectos concorrenciais, a estrutura para a viabilidade do negócio e a inclusão financeira da população.
Solicitamos também que o Bacen atente para os impactos sociais e econômicos”, avaliou Gleisi.

Segundo Gleisi, o presidente do Bacen também afirmou que o HSBC não deve fazer uma saída de rupturas com o Brasil.  Para Tombini, o banco atentará para os aspectos sociais e por ser um banco de grande porte, pode ter interesse em retornar ao mercado financeiro do Brasil, que é um dos maiores do mundo.

“Independente das razões mercadológicas da empresa é absolutamente fundamental que esse processo de venda ou transferência de ativos seja acompanhado de perto pelas autoridades nacionais, no sentido de buscar assegurar a máxima manutenção dos empregos nos locais em que se encontra”, salientou a senadora. “Eles não podem deixar o Brasil, como se estivessem deixando uma colônia de férias”, enfatizou.

As reuniões contaram com a participação da senadora Gleisi Hoffmann, vice-prefeita de Curitiba, Miriam Gonçalves, deputados federais Enio Verri, Toninho Wandscheer, João Arruda e por sindicalistas: Elias Jordão (presidente do Sindicato dos Bancários Curitiba e região), Beto Von Der Osten (presidente da Contraf/CUT), Sérgio Siqueira (Contraf/CUT),  Junior Cesar Dias (presidente da Fetec/Paraná), Vicente Frazão (diretor do Seeb Brasília), Eduardo Araújo (presidente Sindicato dos Bancários do Distrito Federal) e Cristiane Paula Zacarias, Maria Gisele Paifer Costa, Renata Macedo Soeiro (representantes da comissão de funcionários do HSBC).

Asimp/Senado
 

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