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Papa celebrou a Missa de Quarta-Feira de Cinzas no Vaticano, dando início à Quaresma

Reconciliar-se com Deus e retornar a Ele com todo o coração. Esses foram os dois convites que o Papa Francisco deixou aos fiéis na missa da Quarta-Feira de Cinzas, 10, início da Quaresma. O Santo Padre também indicou três remédios para curar as feridas do pecado: oração, caridade e penitência.

Francisco explicou que a reconciliação com Deus não é somente um bom conselho paterno, mas uma súplica em nome de Cristo, que sabe o quanto o ser humano é frágil e pecador e precisa sentir-se amado para fazer o bem. “Sozinhos não somos capazes (…) Ele [Cristo] vence o pecado e nos levanta das nossas misérias, se nós as confiamos a Ele. Cabe a nós nos reconhecermos necessitados de misericórdia: é o primeiro passo do caminho cristão”.

Nesse sentido, o Santo Padre alertou sobre alguns obstáculos que podem fechar as portas do coração, como a tentação de conviver com o próprio pecado de forma a minimizá-lo, ou então ter vergonha de abrir a porta do coração. “A vergonha, na verdade, é um bom sintoma, porque indica que queremos nos afastar do mal, no entanto, nunca deve se transformar em temor ou medo”.

O Papa explicou ainda que o Evangelho que abre a Quaresma convida os fiéis a abraçarem três remédios que curam do pecado: a oração, a caridade e a penitência. “De fato, Jesus nos chama a viver a oração, a caridade e a penitência com coerência e autenticidade, vencendo a hipocrisia (…) Coloquemo-nos em caminho juntos, como Igreja, recebendo as Cinzas e tendo o olhar fixo sobre o Crucifixo”.

Missionários da Misericórdia

Nessa celebração de Quarta-Feira de Cinzas, Francisco enviou os Missionários da Misericórdia, no contexto do Ano da Misericórdia. Ao todo, serão 1071 padres que são chamados a “exprimir a beleza do perdão de Deus” em todos os continentes.

Esses missionários também terão a faculdade de perdoar pecados “reservados”, ou seja, que só podem ser perdoados pela Santa Sé (Penitenciária Apostólica), como a profanação da Eucaristia, a violação do sigilo sacramental (por parte de um sacerdote) ou a violência física contra o Papa, por exemplo.

“Queridos irmãos, que vocês possam ajudar a abrir as portas dos corações, a superar a vergonha, a não fugir da luz. Que as vossas mãos abençoem e levantem os irmãos e as irmãs com paternidade; que através de vocês o olhar e as mãos do Pai pousem sobre os filhos e curem suas feridas”, disse o Papa na homilia.

(Jéssica Marçal - Canção Nova)
 

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