Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

O Paraná está na frente em relação ao País no que se refere ao atendimento à saúde da população. Só nos primeiros dez dias deste mês de março, uma série de ações do governador Beto Richa garantiu um reforço aos serviços prestados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) que envolvem recursos de cerca de R$ 38,4 milhões.

“Apesar do caos na área da saúde do Brasil, o Paraná realiza novos investimentos, parcerias e com planejamento competente, faz frente à falta de repasses federais, muito reclamada pelos hospitais públicos e filantrópicos. Trabalhamos dobrado para cobrir essa lacuna e não deixar a população sem atendimento", disse Beto Richa ao entregar equipamentos de saúde em Maringá.

Na terça-feira (8), Richa autorizou o repasse de R$ 5,5 milhões para o mutirão de cirurgias eletivas para os moradores de Cascavel e região. O mutirão vai realizar seis mil cirurgias até agosto. No dia seguinte, Richa repassou R$ 9 milhões para a construção da ala pediátrica do Hospital Erasto Gaertner em Curitiba. Ala será especializada em Oncopediatria já que o hospital é referência nacional em diagnóstico e tratamento do câncer.

Essas duas medidas somam-se a outras importantes iniciativas para a área, também nos últimos dias, entre elas, a entrega de equipamentos para a Santa Casa de Maringá, a inauguração do Hospital do Câncer de Umuarama, a implantação de mais cinco leitos de UTI no Hospital Regional Universitário de Ponta Grossa e o repasse de recursos para a Santa Casa de Campo Mourão. A Santa Casa de Maringá recebeu um aparelho de ressonância magnética de alta tecnologia, comprado pelo Governo Estadual, um investimento de R$ 3,1 milhões. Richa também anunciou o convênio para o repasse à Santa Casa de um equipamento de hemodinâmica, importante para o setor de cardiologia, no valor de R$ 3,3 milhões. O Hospital do Câncer de Umuarama, inaugurado na sexta-feira (4), tem no Estado um dos seus principais parceiros. Foram repassados R$ 14 milhões para a obra e compra de equipamentos.

Crianças

O novo hospital Erastinho tem custo estimado de R$ 30 milhões e área de 4,8 mil metros quadrados. O hospital vai ampliar de 20 para 39 o número de leitos infanto-juvenis, o que permitirá o atendimento de 300 novos casos por ano. Após sua conclusão, poderão ser feitas até 17 mil consultas, 500 cirurgias e mais de 85 mil procedimentos anualmente. As obras devem se iniciar ainda neste ano e tem previsão para serem concluídas em 15 meses. O Erastinho será o primeiro hospital no sul do país com um atendimento específico e separado das demais alas para crianças, adolescentes e familiares.

Outro importante avanço para o atendimento à saúde é o Hospital do Câncer de Umuarama, inaugurado no dia 4 de março. Moradores de 80 cidades do Paraná e do Mato Grosso do Sul, com população de 1 milhão de pessoas, passam a contar com o atendimento. O Estado destinou R$ 14 milhões para a obra e aquisição de equipamentos para o hospital, que pertence à União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer (Uopeccan) e que tem investimento total de R$ 53 milhões. Com os recursos do Estado, além de ser referência para tratamento de alta complexidade na área do câncer, o hospital passou a ser, também, hospital geral, atendendo a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

Cirurgias eletivas

O mutirão de cirurgias eletivas é um esforço do Governo do Paraná para solucionar um dos maiores gargalos da saúde pública brasileira. Lançado no ano passado, o mutirão fez, em quatro meses, 26.337 procedimentos. A intenção é ampliar em 50% o número de cirurgias realizadas em um ano.

Em Cascavel, a prioridade é acelerar o atendimento em operações de otorrinolaringologia, ortopédicas, vasculares (varizes), ginecológicas e gerais (vesícula e hérnia) e zerar a fila para cirurgia de catarata.

Na região de Campo Mourão, até agosto deste ano, serão realizados 4.114 procedimentos nas especialidades de cirurgia vascular, urologia e cirurgia geral. O investimento total será de R$ 2,7 milhões. O mutirão reduzirá a fila de espera por este tipo de procedimento nos 25 municípios de abrangência da 11ª regional de saúde. Todos os procedimentos serão realizados com recursos próprios do Governo do Estado.

Além disso, o Estado também anunciou a ampliação do repasse de uma série de incentivos financeiros à Santa Casa de Campo Mourão, referência de atendimento das redes Mãe Paranaense e Paraná Urgência. Serão pelo menos R$ 4 milhões a mais por ano, através do programa HospSUS e demais ações do governo estadual.

Recém-Nascidos

A UTI pediátrica e neonatal do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, tem novos leitos, que reduz a necessidade de transferência de pacientes, sobretudo para hospitais de Campo Largo, Campina Grande do Sul e Curitiba.

A nova unidade, que começa a funcionar já a partir desta semana, passa a contar com seis leitos de UTI neonatal, cinco leitos de UTI pediátrica e dois de cuidados intermediários. Antes da reforma do espaço, que custou R$ 117 mil em recursos do governo estadual, o local comportava cinco leitos de UTI neonatal, três de UTI pediátrica e nenhum de cuidados intermediários.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, com isso o governo supre a necessidade de leitos de UTI pediátrica na região de Ponta Grossa, Irati e Telêmaco Borba. "De acordo com parâmetros do Ministério da Saúde e estudos feitos pela equipe técnica da Rede Mãe Paranaense, esses cinco leitos serão suficientes para atender a demanda dos Campos Gerais", afirmou Caputo Neto.

AEN

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.