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Tratamento a partir do produto biológico alirocumabe pode ser feito por pacientes que não obtiveram resultados com outros remédios do mercado

Um novo medicamento estará disponível para controle dos níveis de colesterol. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o produto biológico denominado novo alirocumabe, que teve seu registro publicado na última segunda-feira (15).

O medicamento poderá ser uma nova alternativa para pacientes que não conseguem manter o controle dos índices de colesterol com os medicamentos atualmente disponíveis. O remédio foi registrado na Anvisa pelo laboratório Sanofi Aventis, com a marca Praluent®, seguindo as regras definidas pela Resolução RDC 55, de 16 de dezembro de 2010.

O tratamento foi aprovado com duas indicações específicas na bula. Conheça:

adultos com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não familiar) ou dislipidemia mista, como adjuvante à dieta;

pacientes incapazes de atingir os níveis alvos predefinidos da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) com o máximo de dose de estatina tolerada, em combinação à estatina ou à estatina associada a outras terapias hipolipemiantes, ou pacientes intolerantes a estatina, seja como monoterapia ou em associação a outra terapia hipolipemiante.

Como funciona o alirocumabe

O alirocumabe é um anticorpo monoclonal totalmente humano que pertence à classe farmacológica dos antilipêmicos. O alirocumabe se liga à pró-proteína convertase subtilisina/quexina tipo 9 (PCSK9). A PCSK9 se liga aos receptores de lipoproteína de baixa densidade (LDLR) na superfície dos hepatócitos, promovendo a degradação desses receptores dentro do fígado.

O LDLR é o receptor primário responsável pela remoção das LDLs circulantes. Portanto, a redução do número de LDLR pela PCSK9 resulta em um maior nível sanguíneo de LDL-C (lipoproteína de baixa densidade).

Ao inibir a ligação da PCSK9 ao LDLR, o alirocumabe aumenta o número de receptores disponíveis para remover as LDLs circulantes, diminuindo, assim, os níveis de LDL-C.

O efeito do Praluent® sobre a morbidade e mortalidade cardiovascular não foi determinado.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Anvisa

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